Sky Cruise: conheça o conceito do hotel-voador movido a energia nuclear

Ideia, a princípio, não passa de fantasia. Mas será que isso seria possível?

Um avião gigante pairando sobre o céu, viajando sem parar acima da linha das nuvens. Parece a descrição de um filme de ficção-científica ou até mesmo de um OVNI. Mas trata-se de um projeto de “cruzeiro no céu” do comunicador de ciências e produtor de vídeo Hashem Al-Ghaili. Calma que já vamos explicar esta loucura!

Os usuários das redes sociais entraram em discussão quando Al-Ghaili publicou um vídeo (confira abaixo) mostrando um novo conceito de hotel-voador, com capacidade para hospedar mais de 5 mil pessoas, com todos os luxos possíveis. A ideia, segundo o autor do vídeo, é de Tony Holmston, e envolve até energia nuclear.

Com 20 motores movidos a energia nuclear, o ‘Skytanic’ não precisa pousar e navega sem parar acima da linha das nuvens, com vista de um nascer e pôr do sol espetaculares, prometendo, ainda, uma visão inesquecível do céu durante a noite e da aurora boreal.

Como funcionaria?

Mas como chegar até um hotel que está viajando pelos céus? A resposta é simples: de avião. Os passageiros seriam transportados por aeronaves convencionais, enquanto um elevador externo daria acesso ao hotel-voador.

Hospedados, os viajantes poderiam desfrutar de todo luxo e conforto oferecido, com decks, saguão com shoppings, instalações médicas, e tudo o que há em um navios e hotéis tradicionais, fixados ao solo.

Será possível isso acontecer?

“É apenas um conceito. Mas eu sonho com um futuro onde essas coisas possam existir”, afirma Al-Ghaili. “Espera-se que pequenos reatores nucleares que possam alimentar aviões estejam prontos na década de 2030. O Reino Unido está trabalhando em um reator nuclear modular pequeno que deve começar a operar em 2029, e os EUA estão investindo pesadamente em pesquisa de fusão nuclear comercial”, explica.

“Com apenas alguns ajustes no design, fusão nuclear e aerodinâmica adequada, o cruzeiro no céu poderá um dia decolar e transportar milhares de passageiros acima das nuvens”, complementa Al-Ghaili.