Embora a relação casa-escola seja uma constante no trabalho da Escola Arte do Museu, agosto traz uma oportunidade de dedicar um pouco mais de atenção aos pais
POR Maria Cecília Migliorini, diretora pedagógica
É muito frequente a metáfora que relaciona a paternidade ao heroísmo. De fato, todo pai tem um “que” de super-herói: uma combinação de confiança, força e invencibilidade que o faz parecer indestrutível desde o momento em que nasce aquele ou aquela que tudo muda.
A vida, no entanto, não é um filme de ação e as pessoas não se dividem entre vilões e mocinhos. A vida, como diria Guimarães Rosa, quer da gente coragem, e coragem não é sinônimo de invencibilidade. É preciso coragem para aceitar a fragilidade. É preciso coragem para ceder o protagonismo. É preciso coragem para entender que só não perde quem não tenta.
A Escola Arte do Museu celebra todas as nuances da paternidade, mas, principalmente, aquela que não se pretende invencível. Estamos todos juntos para acolher e trabalhar nossas imperfeições na nobre missão de preparar seus filhos para uma existência que não se resuma a um jogo de soma zero.
No fim, muito melhor do que ter um herói – forte e sábio, porém distante e inatingível – para salvar o dia, é contar com um parceiro para poder aproveitar o dia junto.
Paternidade: coragem para ser super-herói
Embora a relação casa-escola seja uma constante no trabalho da Escola Arte do Museu, agosto traz uma oportunidade de dedicar um pouco mais de atenção aos pais
POR Maria Cecília Migliorini, diretora pedagógica
É muito frequente a metáfora que relaciona a paternidade ao heroísmo. De fato, todo pai tem um “que” de super-herói: uma combinação de confiança, força e invencibilidade que o faz parecer indestrutível desde o momento em que nasce aquele ou aquela que tudo muda.
A vida, no entanto, não é um filme de ação e as pessoas não se dividem entre vilões e mocinhos. A vida, como diria Guimarães Rosa, quer da gente coragem, e coragem não é sinônimo de invencibilidade. É preciso coragem para aceitar a fragilidade. É preciso coragem para ceder o protagonismo. É preciso coragem para entender que só não perde quem não tenta.
A Escola Arte do Museu celebra todas as nuances da paternidade, mas, principalmente, aquela que não se pretende invencível. Estamos todos juntos para acolher e trabalhar nossas imperfeições na nobre missão de preparar seus filhos para uma existência que não se resuma a um jogo de soma zero.
No fim, muito melhor do que ter um herói – forte e sábio, porém distante e inatingível – para salvar o dia, é contar com um parceiro para poder aproveitar o dia junto.
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