Olga Kotchetkoff Henriques concluiu o circuito das maiores maratonas do mundo e consquistou uma medalha especial
Imagine dedicar a vida às principais corridas de rua do mundo e ser reconhecida internacionalmente por este feito. Pois foi exatamente essa conquista celebrada pela ribeirão-pretana Olga Kotchetkoff Henriques, que acaba de receber a “Six Stars Finishers Medal”, uma mandala com a miniatura de seis medalhas das corridas mais badaladas ao redor do mundo.
Mas o que são essas medalhas? Desde 2007, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), classifica as maratonas mundiais com selos de bronze, prata e ouro, baseado em características como organização do evento, medição da prova, segurança, atendimento médico e alguns outros.
Entre as corridas da categoria ouro estão as “World Majors Marathons”, disputadas em Berlim, Londres, Tóquio, Chicago, Nova York e Boston. E, após completar o circuito das seis provas, os participantes recebem uma premiação especial, com todas as medalhas em um único troféu. “Foi essa a medalha que recebi”, celebra, orgulhosa, Olga. “Para fazer uma maratona é preciso vencer a si mesmo várias vezes. A gente estabelece um objetivo e treina por meses, aumentando as distâncias, superando o cansaço, vencendo os próprios pensamentos para concluir a prova. E a cabeça pode trabalhar contra: quando o cansaço chega, a cabeça começa a ‘falar’ para o corpo que é hora de parar, e temos que superar isso. Então cada maratona é uma vitória. Mas emoção de receber essa medalha, de atingir esse sonho, é indescritível, maior que a de completar a primeira maratona!”
Como participar
Mas se você pensa que é fácil participar de todas essas etapas para garantir uma premiação diferente, é melhor se preparar. “Para conseguir participar de todas as provas, é preciso comprovar um tempo de maratonas e atingir um determinado índice”, explica Olga. “Antes, só a prova de Boston exigia esse índice, que é bastante competitivo por sinal. Hoje, todas elas o exigem, para garantir a inscrição.”
Se a pessoa não tem o índice, pode se inscrever para o sorteio de vagas, e contar com a sorte. Outra possibilidade é fazer uma doação para alguma instituição indicada pela organização da prova. Essas maratonas se esforçam para angariar recursos para pesquisas sobre a cura de doenças, para entidades que atuam na área ambiental ou similares.
Oficialmente, apenas 195 brasileiros receberam a premiação, com 58 mulheres. Olga, agora, faz parte de um grupo seleto e muito especial no país. Uma conquista não só para o Brasil, mas um orgulho, também, para Ribeirão Preto.
Ribeirão-pretana conquista reconhecimento oficial em corridas
Olga Kotchetkoff Henriques concluiu o circuito das maiores maratonas do mundo e consquistou uma medalha especial
Imagine dedicar a vida às principais corridas de rua do mundo e ser reconhecida internacionalmente por este feito. Pois foi exatamente essa conquista celebrada pela ribeirão-pretana Olga Kotchetkoff Henriques, que acaba de receber a “Six Stars Finishers Medal”, uma mandala com a miniatura de seis medalhas das corridas mais badaladas ao redor do mundo.
Mas o que são essas medalhas? Desde 2007, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), classifica as maratonas mundiais com selos de bronze, prata e ouro, baseado em características como organização do evento, medição da prova, segurança, atendimento médico e alguns outros.
Entre as corridas da categoria ouro estão as “World Majors Marathons”, disputadas em Berlim, Londres, Tóquio, Chicago, Nova York e Boston. E, após completar o circuito das seis provas, os participantes recebem uma premiação especial, com todas as medalhas em um único troféu. “Foi essa a medalha que recebi”, celebra, orgulhosa, Olga. “Para fazer uma maratona é preciso vencer a si mesmo várias vezes. A gente estabelece um objetivo e treina por meses, aumentando as distâncias, superando o cansaço, vencendo os próprios pensamentos para concluir a prova. E a cabeça pode trabalhar contra: quando o cansaço chega, a cabeça começa a ‘falar’ para o corpo que é hora de parar, e temos que superar isso. Então cada maratona é uma vitória. Mas emoção de receber essa medalha, de atingir esse sonho, é indescritível, maior que a de completar a primeira maratona!”
Como participar
Mas se você pensa que é fácil participar de todas essas etapas para garantir uma premiação diferente, é melhor se preparar. “Para conseguir participar de todas as provas, é preciso comprovar um tempo de maratonas e atingir um determinado índice”, explica Olga. “Antes, só a prova de Boston exigia esse índice, que é bastante competitivo por sinal. Hoje, todas elas o exigem, para garantir a inscrição.”
Se a pessoa não tem o índice, pode se inscrever para o sorteio de vagas, e contar com a sorte. Outra possibilidade é fazer uma doação para alguma instituição indicada pela organização da prova. Essas maratonas se esforçam para angariar recursos para pesquisas sobre a cura de doenças, para entidades que atuam na área ambiental ou similares.
Oficialmente, apenas 195 brasileiros receberam a premiação, com 58 mulheres. Olga, agora, faz parte de um grupo seleto e muito especial no país. Uma conquista não só para o Brasil, mas um orgulho, também, para Ribeirão Preto.
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