Em destaque nas agendas empresariais ao redor do mundo, a sigla ESG se tornou termômetro de referência para investidores e consumidores
Uma pauta que reúne as temáticas ambiental, social e governança – ESG, na sigla em inglês – vem ganhando cada vez mais destaque no meio corporativo. Representando uma mudança de paradigma nas relações entre empresas, seus investidores e seus consumidores, o ESG é, além de parte da estratégia financeira, termômetro de validação junto ao mercado consumidor de bens e serviços.
“Os dois grandes pilares de incorporação do ESG são o mercado investidor e o mercado consumidor. É isso que faz com que as empresas se posicionem e adotem estratégias, compromissos, programas, projetos, investimentos e equipes dedicadas no processo de implementação do ESG”, explica o administrador de empresas Orlando Nastri, professor da Fundace FEA/USP-RP.
Criado para medir o impacto que os investimentos sustentáveis geram nos resultados das corporações, o trio social, ambiental e governança não está restrito ao mundo dos negócios e pode ser aplicado por organizações públicas, associações e cooperativas, atentas às novas dimensões da agenda internacional. “O diferencial central do ESG é gerar conservação do meio ambiente e impactos positivos nas comunidades do entorno das operações empresariais. E isso precisa ser feito de forma consistente, coesa e com alta coordenação dos investimentos sociais, ambientais e de governança”, destaca o professor.
ESG na prática
Implantar e executar boas práticas em relação ao meio ambiente, à responsabilidade com o impacto que a atividade econômica causa na sociedade onde está inserida e à adoção de políticas de administração transparente ainda representam um desafio importante a ser vencido.
No Brasil, os avanços nessa cena estão sendo consideráveis. “O país está na frente em alguns mercados e tem se destacado com as práticas que envolvem vinculação da sustentabilidade nas decisões de negócios, processos, rotinas, comitês e conselhos porque tem bons ativos para isso em comparação com o mundo”.
Por outro lado, Nastri pontua que recortes como maturidade, consciência, cultura e decisões de consumo ainda são, no Brasil, menos pautadas por decisões ESG. “Em comparação com a Europa, por exemplo, ainda há muito o que caminhar nesses pontos específicos, mas temos avançado”, avalia.
Para além de modismo, o alinhamento ao social, ambiental e governança pode ser a linha que separa ou une as empresas ao seu público-alvo, além de poder render bons impactos nos âmbitos administrativo, financeiro, de recursos humanos, comercial, marketing e jurídico. “ESG é um grande guarda-chuva que abriga diversas questões, de energia e água à diversidade”, finaliza o professor da Fundace FEA/USP-RP.
Por dentro da ESG: ideia que substituiu a sustentabilidade no contexto corporativo
Em destaque nas agendas empresariais ao redor do mundo, a sigla ESG se tornou termômetro de referência para investidores e consumidores
Uma pauta que reúne as temáticas ambiental, social e governança – ESG, na sigla em inglês – vem ganhando cada vez mais destaque no meio corporativo. Representando uma mudança de paradigma nas relações entre empresas, seus investidores e seus consumidores, o ESG é, além de parte da estratégia financeira, termômetro de validação junto ao mercado consumidor de bens e serviços.
“Os dois grandes pilares de incorporação do ESG são o mercado investidor e o mercado consumidor. É isso que faz com que as empresas se posicionem e adotem estratégias, compromissos, programas, projetos, investimentos e equipes dedicadas no processo de implementação do ESG”, explica o administrador de empresas Orlando Nastri, professor da Fundace FEA/USP-RP.
Criado para medir o impacto que os investimentos sustentáveis geram nos resultados das corporações, o trio social, ambiental e governança não está restrito ao mundo dos negócios e pode ser aplicado por organizações públicas, associações e cooperativas, atentas às novas dimensões da agenda internacional. “O diferencial central do ESG é gerar conservação do meio ambiente e impactos positivos nas comunidades do entorno das operações empresariais. E isso precisa ser feito de forma consistente, coesa e com alta coordenação dos investimentos sociais, ambientais e de governança”, destaca o professor.
ESG na prática
Implantar e executar boas práticas em relação ao meio ambiente, à responsabilidade com o impacto que a atividade econômica causa na sociedade onde está inserida e à adoção de políticas de administração transparente ainda representam um desafio importante a ser vencido.
No Brasil, os avanços nessa cena estão sendo consideráveis. “O país está na frente em alguns mercados e tem se destacado com as práticas que envolvem vinculação da sustentabilidade nas decisões de negócios, processos, rotinas, comitês e conselhos porque tem bons ativos para isso em comparação com o mundo”.
Por outro lado, Nastri pontua que recortes como maturidade, consciência, cultura e decisões de consumo ainda são, no Brasil, menos pautadas por decisões ESG. “Em comparação com a Europa, por exemplo, ainda há muito o que caminhar nesses pontos específicos, mas temos avançado”, avalia.
Para além de modismo, o alinhamento ao social, ambiental e governança pode ser a linha que separa ou une as empresas ao seu público-alvo, além de poder render bons impactos nos âmbitos administrativo, financeiro, de recursos humanos, comercial, marketing e jurídico. “ESG é um grande guarda-chuva que abriga diversas questões, de energia e água à diversidade”, finaliza o professor da Fundace FEA/USP-RP.
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