Nesta quinta-feira, 20 de julho, começa a maior competição de futebol feminina e, por enquanto, o favoritismo parece compartilhado. Descubra entre quais seleções!
Texto: Agência Brasil
Faltando menos de 1 dia para a abertura dos jogos na Austrália e na Nova Zelândia, as apostas ficam cada vez mais fortes: qual seleção é a favorita para ganhar a Copa do Mundo Feminina? Além, claro, do Brasil, quais podem ser consideradas reais candidatas a ficar com o título?
Se em 2019 os Estados Unidos eram favoritos disparados e tinham a França, que sediava a competição, como principal adversária, neste ano a concorrência aumentou. Equipes como Inglaterra e Alemanha parecem já chegar chegando!
A favorita das favoritas
A Inglaterra é considerada uma força já estabelecida no atual cenário do futebol feminino. Apesar de ainda buscar seu 1º título mundial, as inglesas chegam à Copa do Mundo com o moral alto após vencerem a Eurocopa feminina (em 2022, em final contra a poderosa Alemanha).
“A Inglaterra é a grande favorita para vencer esta Copa. É uma seleção com um grande potencial, um trabalho de base muito bem feito, que já colhe os seus frutos. Um grande equilíbrio entre defesa, meio-campo e ataque, além de goleiras incríveis. Esta pode ser a coroação de um trabalho que vem durando um bom tempo. Um trabalho muito sério. Foi a grande vencedora da Euro e vem muito forte para brigar por este título. A Inglaterra tem as grandes expoentes deste Mundial e tem tudo para ficar com o título”, avaliou a comentarista Isabelle Suarez durante o videocast Copa Delas, da EBC.
EUA em busca do penta
Maior vencedora da competição, com quatro títulos, a seleção norte-americana pode ser apontada como uma das mais fortes a levantar o troféu de campeãs no dia 20 de agosto no Estádio Olímpico de Sydney.
A equipe, porém, vive um momento de renovação, de mudança de geração, que fica clara na relação de convocadas para o Mundial: das 23 jogadoras chamadas, apenas nove estiveram presentes na vitoriosa campanha na França.
“A seleção norte-americana conquistou a Copa de 2019 e passou por uma mudança de comando. Com isso, algumas peças mudaram. Essa renovação ficou mais clara após os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mais ou menos nos mesmos moldes da renovação realizada na seleção brasileira, o técnico começou a trazer jogadoras jovens que vinham se destacando na NWSL [liga profissional de futebol feminino dos EUA], mas ainda manteve uma espinha dorsal do time que foi campeão em 2015 e 2019, e que pode conquistar o inédito tricampeonato”, afirmou a comentarista Amanda Viana, do Planeta Futebol Feminino, em participação no videocast Copa Delas.
Alemanha tenta voltar a ser protagonista
Se os Estados Unidos são uma realidade e a Inglaterra é uma potência emergente, a Alemanha é uma força que tenta retomar o protagonismo do passado. Com dois títulos mundiais (em 2003 e em 2007) e maior vencedora da Euro feminina (com o total de oito canecos), a seleção alemã não vive um bom momento nos últimos anos. Na última década, os resultados de maior destaque foram o quarto lugar na Copa de 2015 e o vice-campeonato no campeonato europeu de 2022.
O desejo de retornar aos momentos de glória é evidenciado em entrevista da técnica da equipe Martina Voss-Tecklenburg ao site da Fifa: “Queremos ser candidatas ao título, ser uma equipe que pode ser campeã mundial […] Essa é uma sensação boa. Acredito que, se todas ficarem em forma, podemos ser um time a ser batido”.
Surpresa em casa?
Uma das equipes com potencial para surpreender nesta Copa é a Austrália. Jogando em casa, a equipe da Oceania certamente terá uma dose extra de motivação para buscar o primeiro Mundial de sua história. Porém, a principal razão para se esperar uma campanha histórica tem nome e sobrenome: Sam Kerr.
A jogadora do Chelsea (Inglaterra) e maior artilheira da seleção feminina da Austrália é a atacante que toda equipe gostaria de ter: esbanja frieza, tem rapidez de raciocínio e conta com grande poder de finalização, que a permite marcar muitos gols. “Sam Kerr é a grande expoente da Austrália. É uma das melhores atacantes do mundo. É, provavelmente, a maior jogadora da história da seleção feminina australiana”, destacou Thiago Ferreira, colaborador do Planeta Futebol Feminino, em participação no Videocast Copa Delas.
Geração feminina talentosa
Outra possível candidata a surpresa neste Mundial é a Espanha. O país vive um momento muito positivo na base, com a recém conquista da Copa do Mundo sub-20. Além disso, o elas têm aquela que é considerada a melhor jogadora em atividade no momento: Alexia Putellas. A meia-atacante do Barcelona (Espanha) conquistou as duas últimas edições do prêmio de melhor do mundo, tanto da Bola de Ouro da Revista France Football como do prêmio The Best da Fifa.
Em meio a tantas candidatas ao título, uma coisa é certa: a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia promete ser uma das mais disputadas e emocionantes de todos os tempos.
Copa do Mundo Feminina vem aí! Quem são as favoritas?
Nesta quinta-feira, 20 de julho, começa a maior competição de futebol feminina e, por enquanto, o favoritismo parece compartilhado. Descubra entre quais seleções!
Texto: Agência Brasil
Faltando menos de 1 dia para a abertura dos jogos na Austrália e na Nova Zelândia, as apostas ficam cada vez mais fortes: qual seleção é a favorita para ganhar a Copa do Mundo Feminina? Além, claro, do Brasil, quais podem ser consideradas reais candidatas a ficar com o título?
Se em 2019 os Estados Unidos eram favoritos disparados e tinham a França, que sediava a competição, como principal adversária, neste ano a concorrência aumentou. Equipes como Inglaterra e Alemanha parecem já chegar chegando!
A favorita das favoritas
A Inglaterra é considerada uma força já estabelecida no atual cenário do futebol feminino. Apesar de ainda buscar seu 1º título mundial, as inglesas chegam à Copa do Mundo com o moral alto após vencerem a Eurocopa feminina (em 2022, em final contra a poderosa Alemanha).
“A Inglaterra é a grande favorita para vencer esta Copa. É uma seleção com um grande potencial, um trabalho de base muito bem feito, que já colhe os seus frutos. Um grande equilíbrio entre defesa, meio-campo e ataque, além de goleiras incríveis. Esta pode ser a coroação de um trabalho que vem durando um bom tempo. Um trabalho muito sério. Foi a grande vencedora da Euro e vem muito forte para brigar por este título. A Inglaterra tem as grandes expoentes deste Mundial e tem tudo para ficar com o título”, avaliou a comentarista Isabelle Suarez durante o videocast Copa Delas, da EBC.
EUA em busca do penta
Maior vencedora da competição, com quatro títulos, a seleção norte-americana pode ser apontada como uma das mais fortes a levantar o troféu de campeãs no dia 20 de agosto no Estádio Olímpico de Sydney.
A equipe, porém, vive um momento de renovação, de mudança de geração, que fica clara na relação de convocadas para o Mundial: das 23 jogadoras chamadas, apenas nove estiveram presentes na vitoriosa campanha na França.
“A seleção norte-americana conquistou a Copa de 2019 e passou por uma mudança de comando. Com isso, algumas peças mudaram. Essa renovação ficou mais clara após os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mais ou menos nos mesmos moldes da renovação realizada na seleção brasileira, o técnico começou a trazer jogadoras jovens que vinham se destacando na NWSL [liga profissional de futebol feminino dos EUA], mas ainda manteve uma espinha dorsal do time que foi campeão em 2015 e 2019, e que pode conquistar o inédito tricampeonato”, afirmou a comentarista Amanda Viana, do Planeta Futebol Feminino, em participação no videocast Copa Delas.
Alemanha tenta voltar a ser protagonista
Se os Estados Unidos são uma realidade e a Inglaterra é uma potência emergente, a Alemanha é uma força que tenta retomar o protagonismo do passado. Com dois títulos mundiais (em 2003 e em 2007) e maior vencedora da Euro feminina (com o total de oito canecos), a seleção alemã não vive um bom momento nos últimos anos. Na última década, os resultados de maior destaque foram o quarto lugar na Copa de 2015 e o vice-campeonato no campeonato europeu de 2022.
O desejo de retornar aos momentos de glória é evidenciado em entrevista da técnica da equipe Martina Voss-Tecklenburg ao site da Fifa: “Queremos ser candidatas ao título, ser uma equipe que pode ser campeã mundial […] Essa é uma sensação boa. Acredito que, se todas ficarem em forma, podemos ser um time a ser batido”.
Surpresa em casa?
Uma das equipes com potencial para surpreender nesta Copa é a Austrália. Jogando em casa, a equipe da Oceania certamente terá uma dose extra de motivação para buscar o primeiro Mundial de sua história. Porém, a principal razão para se esperar uma campanha histórica tem nome e sobrenome: Sam Kerr.
A jogadora do Chelsea (Inglaterra) e maior artilheira da seleção feminina da Austrália é a atacante que toda equipe gostaria de ter: esbanja frieza, tem rapidez de raciocínio e conta com grande poder de finalização, que a permite marcar muitos gols. “Sam Kerr é a grande expoente da Austrália. É uma das melhores atacantes do mundo. É, provavelmente, a maior jogadora da história da seleção feminina australiana”, destacou Thiago Ferreira, colaborador do Planeta Futebol Feminino, em participação no Videocast Copa Delas.
Geração feminina talentosa
Outra possível candidata a surpresa neste Mundial é a Espanha. O país vive um momento muito positivo na base, com a recém conquista da Copa do Mundo sub-20. Além disso, o elas têm aquela que é considerada a melhor jogadora em atividade no momento: Alexia Putellas. A meia-atacante do Barcelona (Espanha) conquistou as duas últimas edições do prêmio de melhor do mundo, tanto da Bola de Ouro da Revista France Football como do prêmio The Best da Fifa.
Em meio a tantas candidatas ao título, uma coisa é certa: a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia promete ser uma das mais disputadas e emocionantes de todos os tempos.
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