Tanto para a redação quanto para as questões objetivas, os alunos devem estar bem informados sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo
Fórmulas, regras gramaticais e datas históricas são conteúdos importantes para saber antes de fazer o Enem. Mas, além das matérias aprendidas em sala de aula, as questões da prova costumam trazer temas atuais cobrados de forma interdisciplinar: eles são inseridos em questões de língua portuguesa, matemática, biologia, geografia e história, por exemplo.
Um dos assuntos que pode ser abordado esse ano, na avaliação do professor de geografia e atualidades Cláudio Hansen, são os impactos ambientais e o aumento dos casos extremos. O especialista cita a relação do desmatamento da Amazônia e o aumento das emissões de gases do efeito estufa com a intensificação do aquecimento global e o fortalecimento de eventos extremos, como as ondas de calor e os ciclones. Os casos de tragédias causadas por chuvas e deslizamentos, como os de Petrópolis (RJ) em 2022 e Bertioga (SP) em 2023 também ganham força no Enem.
Outro tema que pode cair na prova é a questão dos povos originários no Brasil. “As disputas pelas demarcações de terras para povos originários geram grande debate e, ao longo de 2023, Vimos a intensificação da luta dos povos Yanomami contra o avanço do garimpo ilegal e da violência que esse processo imprimiu”, explica o professor.
O conhecimento do conceito de democracia, bem como as recentes ameaças que Estados estão combatendo, também podem ser tema de questões do Enem. Hansen cita casos como as derrubadas de governo na região africana do Sahel, que desde 2021 vem acumulando crises profundas.
A guerra da Ucrânia e seus desdobramentos, apesar de já ter aparecido no Enem, ainda pode ser abordada. Outros temas levantados pelo professor Cláudio Hansen são o racismo e os casos de violência relacionados a ele, além do avanço tecnológico e o redesenho do mundo do trabalho com o avanço da inteligência artificial.
Eixos temáticos
Grandes nomes da arte que faleceram recentemente também podem ser abordados nas provas, segundo a professora Carol Mendonça, do canal “Português para Desesperados”. Ela cita como exemplo as cantoras Rita Lee, que morreu em maio deste ano, e Gal Costa, falecida em novembro do ano passado.
“Rita Lee já caiu na parte de linguagens com relação aos Mutantes. Gal Costa também tem muitas obras que podem ser trabalhadas, porque o Enem gosta de trabalhar músicas. Até mesmo a participação histórica delas com relação ao papel da mulher no cenário artístico brasileiro pode ser abordada”, sugere.
A professora também separou uma lista de 10 principais eixos temáticos que merecem atenção dos alunos:
Educação
Meio ambiente e sustentabilidade
Saúde
Segurança
Economia e desenvolvimento
Cultura e comportamento
Tecnologia e informação
Comunicação e linguagem
Preconceito
Acessibilidade
Segundo ela, apesar de as questões do Enem serem bem explicativas nos enunciados, a resolução será mais fácil para os alunos que já têm conhecimento sobre os temas de atualidade que forem abordados. “Vale a pena dar uma olhada nesses temas, porque se cair na prova não vai ser um susto tão grande”.
Confira quais temas de atualidades podem cair no Enem
Tanto para a redação quanto para as questões objetivas, os alunos devem estar bem informados sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo
Fórmulas, regras gramaticais e datas históricas são conteúdos importantes para saber antes de fazer o Enem. Mas, além das matérias aprendidas em sala de aula, as questões da prova costumam trazer temas atuais cobrados de forma interdisciplinar: eles são inseridos em questões de língua portuguesa, matemática, biologia, geografia e história, por exemplo.
Um dos assuntos que pode ser abordado esse ano, na avaliação do professor de geografia e atualidades Cláudio Hansen, são os impactos ambientais e o aumento dos casos extremos. O especialista cita a relação do desmatamento da Amazônia e o aumento das emissões de gases do efeito estufa com a intensificação do aquecimento global e o fortalecimento de eventos extremos, como as ondas de calor e os ciclones. Os casos de tragédias causadas por chuvas e deslizamentos, como os de Petrópolis (RJ) em 2022 e Bertioga (SP) em 2023 também ganham força no Enem.
Outro tema que pode cair na prova é a questão dos povos originários no Brasil. “As disputas pelas demarcações de terras para povos originários geram grande debate e, ao longo de 2023, Vimos a intensificação da luta dos povos Yanomami contra o avanço do garimpo ilegal e da violência que esse processo imprimiu”, explica o professor.
O conhecimento do conceito de democracia, bem como as recentes ameaças que Estados estão combatendo, também podem ser tema de questões do Enem. Hansen cita casos como as derrubadas de governo na região africana do Sahel, que desde 2021 vem acumulando crises profundas.
A guerra da Ucrânia e seus desdobramentos, apesar de já ter aparecido no Enem, ainda pode ser abordada. Outros temas levantados pelo professor Cláudio Hansen são o racismo e os casos de violência relacionados a ele, além do avanço tecnológico e o redesenho do mundo do trabalho com o avanço da inteligência artificial.
Eixos temáticos
Grandes nomes da arte que faleceram recentemente também podem ser abordados nas provas, segundo a professora Carol Mendonça, do canal “Português para Desesperados”. Ela cita como exemplo as cantoras Rita Lee, que morreu em maio deste ano, e Gal Costa, falecida em novembro do ano passado.
“Rita Lee já caiu na parte de linguagens com relação aos Mutantes. Gal Costa também tem muitas obras que podem ser trabalhadas, porque o Enem gosta de trabalhar músicas. Até mesmo a participação histórica delas com relação ao papel da mulher no cenário artístico brasileiro pode ser abordada”, sugere.
A professora também separou uma lista de 10 principais eixos temáticos que merecem atenção dos alunos:
Segundo ela, apesar de as questões do Enem serem bem explicativas nos enunciados, a resolução será mais fácil para os alunos que já têm conhecimento sobre os temas de atualidade que forem abordados. “Vale a pena dar uma olhada nesses temas, porque se cair na prova não vai ser um susto tão grande”.
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