O mês de março é convite para refletir sobre os desafios do passado, do presente e do futuro que se impõem às mulheres rumo a uma sociedade mais igualitária.
Por Maria Cecília Migliorini de Oliveira Lima, Diretora pedagógica do colégio Arte do Museu
Este ano também representa o centenário da Semana de Arte de 1922, o que nos motiva a fazer um paralelo entre a luta histórica das mulheres e este marco no cenário cultural do país.
Nem sempre o vanguardismo na arte é acompanhado pelo vanguardismo em outras esferas. Essa percepção ajuda a explicar a participação de poucas mulheres na Semana de 22. Prova disso é que se ouve falar, sobretudo, no papel de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti quando, na realidade, participaram, direta ou indiretamente, diversas outras, como: Elsie Pinheiro Lessa, Eugênia Moreyra, Regina Graz, Zita Aita e Guimar Novaes. Em comparação, há uma quantidade muito maior de nomes dos artistas masculinos prontamente ligados ao evento.
É interessante notar como um movimento que se pretendia disruptivo reproduza padrões em outras dimensões igualmente importantes. A admiração a essas notáveis artistas mulheres não se limita, portanto, às suas obras, mas se estendem à sua coragem e determinação.
Seja em 1922 ou 2022; ontem, hoje e sempre, a arte, quando aliada à educação, é um instrumento que transforma e aprimora o entorno, contribuindo para uma realidade mais justa, empática e inclusiva.
Mulheres, Vanguarda e Arte
O mês de março é convite para refletir sobre os desafios do passado, do presente e do futuro que se impõem às mulheres rumo a uma sociedade mais igualitária.
Por Maria Cecília Migliorini de Oliveira Lima, Diretora pedagógica do colégio Arte do Museu
Este ano também representa o centenário da Semana de Arte de 1922, o que nos motiva a fazer um paralelo entre a luta histórica das mulheres e este marco no cenário cultural do país.
Nem sempre o vanguardismo na arte é acompanhado pelo vanguardismo em outras esferas. Essa percepção ajuda a explicar a participação de poucas mulheres na Semana de 22. Prova disso é que se ouve falar, sobretudo, no papel de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti quando, na realidade, participaram, direta ou indiretamente, diversas outras, como: Elsie Pinheiro Lessa, Eugênia Moreyra, Regina Graz, Zita Aita e Guimar Novaes. Em comparação, há uma quantidade muito maior de nomes dos artistas masculinos prontamente ligados ao evento.
É interessante notar como um movimento que se pretendia disruptivo reproduza padrões em outras dimensões igualmente importantes. A admiração a essas notáveis artistas mulheres não se limita, portanto, às suas obras, mas se estendem à sua coragem e determinação.
Seja em 1922 ou 2022; ontem, hoje e sempre, a arte, quando aliada à educação, é um instrumento que transforma e aprimora o entorno, contribuindo para uma realidade mais justa, empática e inclusiva.
Leia mais: Volta às aulas: a retomada da rotina e dos vínculos sociais
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