Cansaço extremo, olheiras profundas e tensão muscular são expressões visíveis da exaustão emocional
Em 2025, o burnout segue como uma das principais ameaças à saúde mental no Brasil. Estima-se que cerca de 30% da população economicamente ativa sofra com os efeitos da síndrome, colocando o país na segunda posição do ranking mundial de casos, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).
Com a adoção da nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a reconhecer oficialmente o burnout como um distúrbio relacionado ao trabalho, o que reforça sua urgência como tema de saúde pública.
Seus efeitos, no entanto, nem sempre são percebidos de imediato — mas o corpo fala, e o rosto costuma ser o primeiro a refletir os sinais do esgotamento emocional. De acordo com Erika Kugler, cirurgiã-dentista especializada em harmonização orofacial, as olheiras persistentes, os sulcos profundos e a expressão tensa mesmo em repouso são características comuns. “Esses sinais — cada vez mais comuns nos consultórios de estética — muitas vezes não são apenas uma questão visual, mas reflexos profundos de esgotamento físico e emocional: o burnout”.
Segundo a especialista, o esgotamento emocional eleva os níveis de cortisol, compromete o sono e gera inflamações silenciosas que afetam diretamente a pele e a musculatura facial. O resultado? Um rosto visivelmente cansado — mesmo quando o corpo tenta descansar.
Burnout no espelho: quando o estresse molda a expressão facial
Entre os principais sinais físicos identificados por Kugler, estão:
Olheiras profundas e expressão abatida
Sulcos marcados (glabela, nasogeniano) e comissuras labiais caídas
Rosto mais “quadrado” devido à hipertrofia muscular (masseter e temporal)
Pele sensível, reativa e com tendência à acne ou dermatite
Inchaço facial provocado por má hidratação e sono desregulado
“Os músculos do rosto entram em estado de hiperatividade e não relaxam”, explica a especialista. “Essa tensão molda rugas estáticas e uma aparência de constante alerta. É como se o corpo pedisse socorro — e o rosto fosse o primeiro a manifestar.”
Muito além da estética
Embora não trate o burnout diretamente, a harmonização orofacial pode ser uma ferramenta restauradora — tanto física quanto emocionalmente. “Quando conseguimos devolver ao rosto uma expressão de descanso, abrimos espaço para que a paciente volte a se cuidar. Ela passa a dormir melhor, se alimentar com mais atenção e até recuperar sua autoconfiança diante do espelho.”
Entre os procedimentos mais utilizados para a recuperação:
Toxina botulínica, para relaxar músculos hiperativos (glabela, frontal, masseter)
Bioestimuladores de colágeno, que devolvem firmeza e sustentação de forma natural
Protocolos de skin quality, com skinboosters, microinfusões e fortalecimento da barreira cutânea
Preenchimentos pontuais, que reposicionam estruturas sem alterar traços naturais
Educação orofacial e orientação de rotina de cuidados com a pele
“Quando o espelho devolve um olhar mais leve e a dor começa a ceder, é comum vermos uma transformação emocional importante”, diz a especialista. “A paciente retoma o cuidado com o corpo, com a rotina, com a saúde emocional.”
No entanto, ela reforça: “Harmonização não é cura para burnout. A recuperação exige mudanças profundas de rotina, apoio médico e psicológico. O papel da estética é aliviar, reconectar e lembrar à paciente de quem ela é — e de quem ainda pode ser.”
Sinais que o rosto pode estar dando — segundo a especialista:
Acordar com dor facial ou na mandíbula? Pode ser bruxismo por estresse.
Olhar cansado, mesmo após uma boa noite de sono? A musculatura facial pode estar em alerta.
Pele sensível, com acne repentina ou descamação? Pode ser inflamação emocional.
Testa sempre franzida ou sobrancelhas erguidas? Indício de tensão muscular contínua.
A face do burnout: como o estresse pode se manifestar no rosto
Cansaço extremo, olheiras profundas e tensão muscular são expressões visíveis da exaustão emocional
Em 2025, o burnout segue como uma das principais ameaças à saúde mental no Brasil. Estima-se que cerca de 30% da população economicamente ativa sofra com os efeitos da síndrome, colocando o país na segunda posição do ranking mundial de casos, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).
Com a adoção da nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a reconhecer oficialmente o burnout como um distúrbio relacionado ao trabalho, o que reforça sua urgência como tema de saúde pública.
Seus efeitos, no entanto, nem sempre são percebidos de imediato — mas o corpo fala, e o rosto costuma ser o primeiro a refletir os sinais do esgotamento emocional. De acordo com Erika Kugler, cirurgiã-dentista especializada em harmonização orofacial, as olheiras persistentes, os sulcos profundos e a expressão tensa mesmo em repouso são características comuns. “Esses sinais — cada vez mais comuns nos consultórios de estética — muitas vezes não são apenas uma questão visual, mas reflexos profundos de esgotamento físico e emocional: o burnout”.
Segundo a especialista, o esgotamento emocional eleva os níveis de cortisol, compromete o sono e gera inflamações silenciosas que afetam diretamente a pele e a musculatura facial. O resultado? Um rosto visivelmente cansado — mesmo quando o corpo tenta descansar.
Burnout no espelho: quando o estresse molda a expressão facial
Entre os principais sinais físicos identificados por Kugler, estão:
“Os músculos do rosto entram em estado de hiperatividade e não relaxam”, explica a especialista. “Essa tensão molda rugas estáticas e uma aparência de constante alerta. É como se o corpo pedisse socorro — e o rosto fosse o primeiro a manifestar.”
Muito além da estética
Embora não trate o burnout diretamente, a harmonização orofacial pode ser uma ferramenta restauradora — tanto física quanto emocionalmente. “Quando conseguimos devolver ao rosto uma expressão de descanso, abrimos espaço para que a paciente volte a se cuidar. Ela passa a dormir melhor, se alimentar com mais atenção e até recuperar sua autoconfiança diante do espelho.”
Entre os procedimentos mais utilizados para a recuperação:
“Quando o espelho devolve um olhar mais leve e a dor começa a ceder, é comum vermos uma transformação emocional importante”, diz a especialista. “A paciente retoma o cuidado com o corpo, com a rotina, com a saúde emocional.”
No entanto, ela reforça: “Harmonização não é cura para burnout. A recuperação exige mudanças profundas de rotina, apoio médico e psicológico. O papel da estética é aliviar, reconectar e lembrar à paciente de quem ela é — e de quem ainda pode ser.”
Sinais que o rosto pode estar dando — segundo a especialista:
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