De norte a sul, quase 600 cidades brasileiras entraram para o Airbnb desde 2020, fomentando o turismo e a economia locais
Desde o início da pandemia, mais de 600 cidades no Brasil receberam, pela primeira vez, visitantes pelo sistema de estadia da plataforma Airbnb, obtendo de forma inédita os benefícios econômicos do turismo que antes ficavam mais restritas às rotas mais tradicionais. Em todo o país, diárias de acomodações disponíveis no Airbnb em áreas não urbanas aumentaram 150%, reservadas pelos próprios brasileiros.
Em 2022, as diárias domésticas reservadas por meio do Airbnb cresceram 33% na América Latina, ou seja, 5% a mais que o crescimento das diárias reservadas por viajantes internacionais. Nos países da região, as noites reservadas por locais para viajar em seus países utilizando foram ainda mais altas em comparação com os níveis pré-pandemia, quase dobrando no Brasil.
“A pandemia causou uma ruptura sem precedentes no turismo global. À medida que o turismo internacional despencou mais de 70%, vimos uma mudança profunda em como e quando as pessoas viajavam. As pessoas não apenas viajam localmente, mas também descobrem novos destinos locais. Há uma tendência entre de conhecer seu próprio país que se manteve e continua a crescer”, afirma Fiamma Zarife, diretora-geral do Airbnb na América do Sul.
Entre as cidades que receberam sua primeira reserva através do Airbnb desde março de 2020, as mais reservadas foram:
Andradina (SP)
Aurora do Tocantins (TO)
Boqueirão do Leão (RS)
Campestre (MG)
Limoeiro do Norte (CE)
Colinas (RS)
Santo Antônio de Goiás (GO)
Pirajuí (SP)
Rio do Campo (SC)
Quitandinha (PR)
Renda pelo turismo
O ganho usual para anfitriões em destinos não-urbanos com anúncios no Airbnb, no Brasil, foi maior em 2022 do que em 2021, com um crescimento acima de 10%. Esse impacto econômico beneficia não só os anfitriões, mas toda a comunidade: com base em uma pesquisa econômica da Oxford, para cada 10 dólares gastos em hospedagem, os hóspedes gastam 51 dólares em serviços como transporte, restaurantes e atividades culturais.
“A vontade de compartilhar os nossos espaços no Airbnb surgiu para oferecer a oportunidade de as pessoas vivenciarem uma experiência que foi projetada por nós e para nossa família, em que a interação das casas com a natureza e os animais é o conceito principal do projeto. Além disso, eu e o meu marido sempre idealizamos trazer o turismo para o nosso município de Boqueirão do Leão, que possui muitos pontos turísticos naturais, e através do Airbnb conseguimos tornar essa vontade uma realidade”, conta Rafaela Marchi, anfitriã em Boqueirão do Leão, no Rio Grande do Sul.
Ela revela ainda que sempre compartilha dicas da sua cidade e região. “Gostaríamos muito que houvesse o desenvolvimento do turismo na nossa cidade. Então, passamos orientações para os hóspedes conhecerem os pontos turísticos, locais para refeições, entre outros. Muitos hóspedes que passaram por aqui acabaram se tornando nossos amigos virtuais. Cada um nos traz uma experiência de vida e também já inspiramos outros hóspedes a se tornarem anfitriões!”
Aluguéis de temporada movimentam turismo em cidades pouco conhecidas
De norte a sul, quase 600 cidades brasileiras entraram para o Airbnb desde 2020, fomentando o turismo e a economia locais
Desde o início da pandemia, mais de 600 cidades no Brasil receberam, pela primeira vez, visitantes pelo sistema de estadia da plataforma Airbnb, obtendo de forma inédita os benefícios econômicos do turismo que antes ficavam mais restritas às rotas mais tradicionais. Em todo o país, diárias de acomodações disponíveis no Airbnb em áreas não urbanas aumentaram 150%, reservadas pelos próprios brasileiros.
Em 2022, as diárias domésticas reservadas por meio do Airbnb cresceram 33% na América Latina, ou seja, 5% a mais que o crescimento das diárias reservadas por viajantes internacionais. Nos países da região, as noites reservadas por locais para viajar em seus países utilizando foram ainda mais altas em comparação com os níveis pré-pandemia, quase dobrando no Brasil.
“A pandemia causou uma ruptura sem precedentes no turismo global. À medida que o turismo internacional despencou mais de 70%, vimos uma mudança profunda em como e quando as pessoas viajavam. As pessoas não apenas viajam localmente, mas também descobrem novos destinos locais. Há uma tendência entre de conhecer seu próprio país que se manteve e continua a crescer”, afirma Fiamma Zarife, diretora-geral do Airbnb na América do Sul.
Entre as cidades que receberam sua primeira reserva através do Airbnb desde março de 2020, as mais reservadas foram:
Renda pelo turismo
O ganho usual para anfitriões em destinos não-urbanos com anúncios no Airbnb, no Brasil, foi maior em 2022 do que em 2021, com um crescimento acima de 10%. Esse impacto econômico beneficia não só os anfitriões, mas toda a comunidade: com base em uma pesquisa econômica da Oxford, para cada 10 dólares gastos em hospedagem, os hóspedes gastam 51 dólares em serviços como transporte, restaurantes e atividades culturais.
“A vontade de compartilhar os nossos espaços no Airbnb surgiu para oferecer a oportunidade de as pessoas vivenciarem uma experiência que foi projetada por nós e para nossa família, em que a interação das casas com a natureza e os animais é o conceito principal do projeto. Além disso, eu e o meu marido sempre idealizamos trazer o turismo para o nosso município de Boqueirão do Leão, que possui muitos pontos turísticos naturais, e através do Airbnb conseguimos tornar essa vontade uma realidade”, conta Rafaela Marchi, anfitriã em Boqueirão do Leão, no Rio Grande do Sul.
Ela revela ainda que sempre compartilha dicas da sua cidade e região. “Gostaríamos muito que houvesse o desenvolvimento do turismo na nossa cidade. Então, passamos orientações para os hóspedes conhecerem os pontos turísticos, locais para refeições, entre outros. Muitos hóspedes que passaram por aqui acabaram se tornando nossos amigos virtuais. Cada um nos traz uma experiência de vida e também já inspiramos outros hóspedes a se tornarem anfitriões!”
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