A ansiedade pode ser uma reação natural, mas, quando se torna excessiva, tende a afetar profundamente o desenvolvimento infantil
Atualmente, a ansiedade é o problema de saúde mental mais comum na atenção primária e na psiquiatria infantil, superando os casos em adultos pela primeira vez em 10 anos, segundo dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS.
Segundo a psicóloga Cristiane Aparecida Viana dos Santos, identificar sinais de ansiedade em crianças é um desafio. “Isso porque elas, muitas vezes, não conseguem expressar seus sentimentos da mesma forma que os adultos. Por isso, a observação do comportamento se torna fundamental”, afirma.
A profissional explica que indícios podem se manifestar em crianças desde os primeiros meses de vida, geralmente, estando associados à “ansiedade de separação”, quando o bebê demonstra desconforto ao ser afastado dos cuidadores.
“Com o desenvolvimento, surgem outros tipos de ansiedade, como o apego excessivo e o comportamento evitativo, onde a criança evita situações que considera ameaçadoras. Medos específicos, dificuldades sociais e até perfeccionismos podem surgir, impactando o desenvolvimento cognitivo e emocional”, alerta Cristiane.
Sinais de alerta
Os sinais de ansiedade infantil incluem agitação, hábitos como roer unhas, preocupações excessivas, necessidade constante de proximidade com os pais e dificuldades de concentração, frequentemente confundidas com TDAH.
Cristiane ressalta que as causas da ansiedade são multifatoriais, englobando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. “O acompanhamento varia conforme a gravidade dos sintomas e pode incluir apenas psicoterapia ou uma combinação de psicoterapia e terapia medicamentosa.”
A psicóloga também alerta para os perigos da ansiedade não tratada. “As consequências podem ser profundas e permanentes, afetando o desenvolvimento emocional, social e acadêmico da criança. Isso pode gerar dificuldades de regulação emocional, baixa autoestima e, em casos mais severos, levar ao desenvolvimento de outros transtornos, como a depressão”, conclui Cristiane.
Confira algumas dicas práticas para os pais no combate à ansiedade infantil:
Crie uma rotina estável: estabeleça horários fixos para refeições, atividades e sono. Isso ajuda a criança a se sentir segura.
Fomente a expressão emocional: reserve momentos para conversar sobre os sentimentos. Valide as emoções da criança e mostre que é normal se preocupar.
Use histórias e brincadeiras: utilize livros e jogos que abordem a ansiedade de forma lúdica, ajudando a criança a entender suas emoções.
Incentive atividades físicas: promova exercícios regulares, como brincar ao ar livre ou praticar esportes, para liberar endorfinas e reduzir a ansiedade.
Limite o uso de telas: estabeleça limites para o tempo de tela e incentive atividades não tecnológicas, como leitura e artesanato.
Busque apoio profissional: se a ansiedade for intensa ou persistente, procure a ajuda de um psicólogo. O apoio especializado pode ser muito valioso.
Ansiedade infantil: saiba quais os sinais de alerta e como tratar
A ansiedade pode ser uma reação natural, mas, quando se torna excessiva, tende a afetar profundamente o desenvolvimento infantil
Atualmente, a ansiedade é o problema de saúde mental mais comum na atenção primária e na psiquiatria infantil, superando os casos em adultos pela primeira vez em 10 anos, segundo dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS.
Segundo a psicóloga Cristiane Aparecida Viana dos Santos, identificar sinais de ansiedade em crianças é um desafio. “Isso porque elas, muitas vezes, não conseguem expressar seus sentimentos da mesma forma que os adultos. Por isso, a observação do comportamento se torna fundamental”, afirma.
A profissional explica que indícios podem se manifestar em crianças desde os primeiros meses de vida, geralmente, estando associados à “ansiedade de separação”, quando o bebê demonstra desconforto ao ser afastado dos cuidadores.
“Com o desenvolvimento, surgem outros tipos de ansiedade, como o apego excessivo e o comportamento evitativo, onde a criança evita situações que considera ameaçadoras. Medos específicos, dificuldades sociais e até perfeccionismos podem surgir, impactando o desenvolvimento cognitivo e emocional”, alerta Cristiane.
Sinais de alerta
Os sinais de ansiedade infantil incluem agitação, hábitos como roer unhas, preocupações excessivas, necessidade constante de proximidade com os pais e dificuldades de concentração, frequentemente confundidas com TDAH.
Cristiane ressalta que as causas da ansiedade são multifatoriais, englobando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. “O acompanhamento varia conforme a gravidade dos sintomas e pode incluir apenas psicoterapia ou uma combinação de psicoterapia e terapia medicamentosa.”
A psicóloga também alerta para os perigos da ansiedade não tratada. “As consequências podem ser profundas e permanentes, afetando o desenvolvimento emocional, social e acadêmico da criança. Isso pode gerar dificuldades de regulação emocional, baixa autoestima e, em casos mais severos, levar ao desenvolvimento de outros transtornos, como a depressão”, conclui Cristiane.
Confira algumas dicas práticas para os pais no combate à ansiedade infantil:
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