O principal produto exportado em Ribeirão Preto foi o estanho, que contabilizou 38,2% das exportações no último ano
Em dez anos, Ribeirão Preto passou de um déficit de quase R$ 9 bilhões para um superávit de R$ 79 milhões. É o que mostra um levantamento do Instituto de Economia “Maurílio Biagi” e do Departamento de Comércio Exterior (Comex), da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP). A pesquisa comparou os dados da balança comercial do município nos anos de 2011 e 2021.
O objetivo do estudo era traçar um panorama da balança comercial da cidade e seus parceiros comerciais nestes dois períodos. O levantamento foi baseado em dados do Departamento de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Economia.
Os Estados Unidos, que não figuravam na lista dos principais mercados em 2011, despontaram como o principal comprador no ano passado, respondendo por 19,6% das exportações. Na sequência, (6,6%) e Chile (5,7%), que também não apareceram na lista de 2011. O estanho continua sendo o principal produto exportado, passando de 15,3% em 2011 para 38,2% em 2021.
“Como uma das principais empresas nacionais do setor tem sede comercial na cidade, os contratos de exportação são feitos por aqui e os valores contabilizados a partir do volume exportado em dólar”, explica a assessora de Comércio Exterior da ACIRP, Thayná Rais.
Importações
O perfil dos produtos importados também mudou. Em 2011, os principais itens adquiridos foram livros, brochuras e impressos (5,5%), borracha (5%) e aparelhos para medicina (4,1%). Já em 2021, figuram no ranking instrumentos e aparelhos para medicina (9,4%), aparelhos mecânicos (5,8%) e polímeros de etileno (3,4%).
“Além do desenvolvimento da cidade e da capacidade de exportação de commodities, outro fator que explica a mudança é o câmbio. Em 2011, o dólar circulava entre R$ 1,60 e R$ 1,80 reais. No último ano, o valor foi superior a R$ 5,00. Ou seja: a moeda local depreciada favoreceu a balança comercial”, explica o coordenador do Instituto de Economia, Vicente Golfeto.
Balança comercial de Ribeirão Preto registra superávit de R$ 79 milhões em 2021
O principal produto exportado em Ribeirão Preto foi o estanho, que contabilizou 38,2% das exportações no último ano
Em dez anos, Ribeirão Preto passou de um déficit de quase R$ 9 bilhões para um superávit de R$ 79 milhões. É o que mostra um levantamento do Instituto de Economia “Maurílio Biagi” e do Departamento de Comércio Exterior (Comex), da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP). A pesquisa comparou os dados da balança comercial do município nos anos de 2011 e 2021.
O objetivo do estudo era traçar um panorama da balança comercial da cidade e seus parceiros comerciais nestes dois períodos. O levantamento foi baseado em dados do Departamento de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Economia.
Os Estados Unidos, que não figuravam na lista dos principais mercados em 2011, despontaram como o principal comprador no ano passado, respondendo por 19,6% das exportações. Na sequência, (6,6%) e Chile (5,7%), que também não apareceram na lista de 2011. O estanho continua sendo o principal produto exportado, passando de 15,3% em 2011 para 38,2% em 2021.
“Como uma das principais empresas nacionais do setor tem sede comercial na cidade, os contratos de exportação são feitos por aqui e os valores contabilizados a partir do volume exportado em dólar”, explica a assessora de Comércio Exterior da ACIRP, Thayná Rais.
Importações
O perfil dos produtos importados também mudou. Em 2011, os principais itens adquiridos foram livros, brochuras e impressos (5,5%), borracha (5%) e aparelhos para medicina (4,1%). Já em 2021, figuram no ranking instrumentos e aparelhos para medicina (9,4%), aparelhos mecânicos (5,8%) e polímeros de etileno (3,4%).
“Além do desenvolvimento da cidade e da capacidade de exportação de commodities, outro fator que explica a mudança é o câmbio. Em 2011, o dólar circulava entre R$ 1,60 e R$ 1,80 reais. No último ano, o valor foi superior a R$ 5,00. Ou seja: a moeda local depreciada favoreceu a balança comercial”, explica o coordenador do Instituto de Economia, Vicente Golfeto.
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