As importações brasileiras de carros deste tipo aumentaram mais de 100% e representaram mais de 40% do total de veículos importados pelo país
O mercado automotivo brasileiro apresentou um desenvolvimento significativo do mercado de veículos eletrificados. Depois que as vendas no país registram acréscimo de 89% e 177.538 unidades comercializadas em 2024, as importações de carros elétricos bateram recorde e atingiram quase US$ 1,6 bilhão – um aumento de 107,7% em relação ao ano anterior, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O especialista em comércio exterior Rogério Marin prevê que o mercado de mobilidade elétrica deve continuar avançando em 2025 em função de diversos fatores, tais como o aumento da oferta (e da concorrência) de novos modelos, entrada de novos fabricantes no mercado, queda nos preços relativos dos veículos eletrificados em relação aos convencionais, redução do desconhecimento do consumidor sobre o produto e ampliação da infraestrutura de recarga, que vem crescendo em todo país.
“A expectativa é que esse mercado continue em alta, impulsionado pelo comportamento do consumidor brasileiro, que tem buscado cada vez mais alternativas sustentáveis e econômicas. Mesmo com o aumento do Imposto de Importação, as importações de carros elétricos representaram mais de 40% do total no ano passado, consolidando o Brasil como um mercado significativo e atraindo investimentos de grandes montadoras chinesas, como a BYD e a GWN, além da chegada de várias outras, tais como Zeekr e Denza”, explica Marin.
São Paulo foi o estado que mais emplacou carros elétricos no ano passado, com um total de 56.819 unidades. Em seguida aparecem Brasília (16.061), Rio de Janeiro (12.841), Paraná (12.056) e Santa Catarina (11.500), segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).
A ampliação da rede de infraestrutura de recarga em 2024, por sua vez, colaborou para reduzir as incertezas quanto ao uso de veículos elétricos em maiores distâncias. Dados da ABVE apontam que a quantidade de eletropostos quase triplicou no em 2024 na comparação com 2023, saltando para mais de 12 mil unidades em dezembro.
“Enquanto o Brasil avança na questão dos postos de recarga elétrica, algumas montadoras vêm apostando em veículos híbridos plug-in, que têm baterias e motores a gasolina”, explica Marin, destacando que, segundo projeções, veículos elétricos devem se tornar mais baratos que seus equivalentes com motores a combustão interna antes do final da década. “Acredito que neste ponto a migração se tornará irreversível, visto que aliado ao menor custo operacional dos veículos elétricos se somará a vantagem de um menor custo de aquisição”, finaliza Marin.
Brasil bate recorde de importações de carros elétricos
As importações brasileiras de carros deste tipo aumentaram mais de 100% e representaram mais de 40% do total de veículos importados pelo país
O mercado automotivo brasileiro apresentou um desenvolvimento significativo do mercado de veículos eletrificados. Depois que as vendas no país registram acréscimo de 89% e 177.538 unidades comercializadas em 2024, as importações de carros elétricos bateram recorde e atingiram quase US$ 1,6 bilhão – um aumento de 107,7% em relação ao ano anterior, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O especialista em comércio exterior Rogério Marin prevê que o mercado de mobilidade elétrica deve continuar avançando em 2025 em função de diversos fatores, tais como o aumento da oferta (e da concorrência) de novos modelos, entrada de novos fabricantes no mercado, queda nos preços relativos dos veículos eletrificados em relação aos convencionais, redução do desconhecimento do consumidor sobre o produto e ampliação da infraestrutura de recarga, que vem crescendo em todo país.
“A expectativa é que esse mercado continue em alta, impulsionado pelo comportamento do consumidor brasileiro, que tem buscado cada vez mais alternativas sustentáveis e econômicas. Mesmo com o aumento do Imposto de Importação, as importações de carros elétricos representaram mais de 40% do total no ano passado, consolidando o Brasil como um mercado significativo e atraindo investimentos de grandes montadoras chinesas, como a BYD e a GWN, além da chegada de várias outras, tais como Zeekr e Denza”, explica Marin.
São Paulo foi o estado que mais emplacou carros elétricos no ano passado, com um total de 56.819 unidades. Em seguida aparecem Brasília (16.061), Rio de Janeiro (12.841), Paraná (12.056) e Santa Catarina (11.500), segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).
A ampliação da rede de infraestrutura de recarga em 2024, por sua vez, colaborou para reduzir as incertezas quanto ao uso de veículos elétricos em maiores distâncias. Dados da ABVE apontam que a quantidade de eletropostos quase triplicou no em 2024 na comparação com 2023, saltando para mais de 12 mil unidades em dezembro.
“Enquanto o Brasil avança na questão dos postos de recarga elétrica, algumas montadoras vêm apostando em veículos híbridos plug-in, que têm baterias e motores a gasolina”, explica Marin, destacando que, segundo projeções, veículos elétricos devem se tornar mais baratos que seus equivalentes com motores a combustão interna antes do final da década. “Acredito que neste ponto a migração se tornará irreversível, visto que aliado ao menor custo operacional dos veículos elétricos se somará a vantagem de um menor custo de aquisição”, finaliza Marin.
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