Infectologista e pediatra do Sistema Hapvida afirma que, no atual cenário pandêmico desencadeado pelo coronavírus, a imunização coletiva é resposta para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade causada pela covid-19
Se muitas doenças foram erradicadas no Brasil ao longo das últimas décadas, como exemplo a varíola e a poliomielite, o resultado é reflexo direto do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, que começou a ser promovido de forma massiva na década de 70, organizando e estabelecendo um cronograma para a vacinação em todo o País.
Pelo calendário de vacinas, todas as imunizações necessárias para a erradicação de doenças transmissíveis são planejadas atingindo desde a mais tenra idade, recém-nascidos, a jovens e adultos. Mas, as principais delas são previstas ainda na infância, à medida que aumentam os riscos de a pessoa se infectar.
“Quanto antes a gente fizer as vacinas, na sequência que já foram estudadas e referendadas pelos cientistas, antes a criança ficará protegida. Hoje, a gente tem uma série de vacinas que protegem contra doenças que eram muito comuns antes da era da vacina e que levavam à hospitalização, sequelas e até a morte, como por exemplo a poliomielite (paralisia infantil)”, explica a Dra. , sobre a importância de seguir o calendário de vacinação infantil.
A médica cita ainda a vacina contra o Haemophilus – presente na pentavalente, dada a bebês de dois meses de idade em três doses -, que ajudou a evitar uma das causas mais comuns da meningite, uma doença grave em crianças no 1º ano de vida.
Silvia explica que o grande trunfo da vacinação é justamente ajudar com que o sistema imunológico da pessoa estabeleça meios de defesa contra micro-organismos, se exposto às doenças.
“Estar protegido é isso. É ensinar o corpo a se defender sem que precise ficar doente, passar pelo transtorno. Esse é o grande mecanismo da imunização que as pessoas precisam entender: você não precisa ficar doente para fazer a defesa contra o vírus”, completa Silvia.
Resposta imune
A resposta de cada organismo às doenças também deve ser considerada.
“Individualmente, a gente nunca sabe como aquela pessoa vai responder àquele vírus ou bactéria selvagem. A vacina não só protege aqueles que a recebem, mas também auxilia a comunidade como um todo. Com isso, quanto mais pessoas forem imunizadas, menor é a chance de ficarem doentes – vacinadas ou não”, diz.
Imunização coletiva
No atual contexto pandêmico pelo novo coronavírus, a imunização coletiva da população é uma das principais estratégias utilizadas em todo o mundo para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade causada pela covid-19. Mas, para isso é necessário mais de uma dose, assim como no caso de outras doenças, como a poliomielite, coqueluche e meningite.
“No caso da vacinação não é o tempo máximo entre uma dose e outra, mas sim o tempo mínimo. É preciso seguir e respeitar o intervalo entre os reforços. O tempo de resposta mais indicado para o sistema imune é definido ao longo dos estudos de desenvolvimento das vacinas. Às vezes, com uma dose, o corpo já aprende. Mas, em muitas vacinas, é preciso dar mais reforços para o corpo realmente se defender e perpetuar a imunidade”, explica Silvia.
Segundo a pediatra e infectologista, a vacinação é uma maneira segura, individual e coletiva de proteger a população e ensinar o sistema autoimune a se defender. Trata-se de estratégia de saúde pública já testada para variados tipos de doenças e uma maneira mais assertiva de combater as pandemias. “Pais e mães podem confiar. Elas são seguras para recém-nascidos, gestantes e idosos. Por isso, é importante seguir o calendário de vacinação e observar os prazos e as vacinas indicadas a cada idade”, conclui.
Calendário de vacinação em dia é estratégia segura para a saúde da população e fim de doenças
Infectologista e pediatra do Sistema Hapvida afirma que, no atual cenário pandêmico desencadeado pelo coronavírus, a imunização coletiva é resposta para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade causada pela covid-19
Se muitas doenças foram erradicadas no Brasil ao longo das últimas décadas, como exemplo a varíola e a poliomielite, o resultado é reflexo direto do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, que começou a ser promovido de forma massiva na década de 70, organizando e estabelecendo um cronograma para a vacinação em todo o País.
Pelo calendário de vacinas, todas as imunizações necessárias para a erradicação de doenças transmissíveis são planejadas atingindo desde a mais tenra idade, recém-nascidos, a jovens e adultos. Mas, as principais delas são previstas ainda na infância, à medida que aumentam os riscos de a pessoa se infectar.
“Quanto antes a gente fizer as vacinas, na sequência que já foram estudadas e referendadas pelos cientistas, antes a criança ficará protegida. Hoje, a gente tem uma série de vacinas que protegem contra doenças que eram muito comuns antes da era da vacina e que levavam à hospitalização, sequelas e até a morte, como por exemplo a poliomielite (paralisia infantil)”, explica a Dra. , sobre a importância de seguir o calendário de vacinação infantil.
A médica cita ainda a vacina contra o Haemophilus – presente na pentavalente, dada a bebês de dois meses de idade em três doses -, que ajudou a evitar uma das causas mais comuns da meningite, uma doença grave em crianças no 1º ano de vida.
Silvia explica que o grande trunfo da vacinação é justamente ajudar com que o sistema imunológico da pessoa estabeleça meios de defesa contra micro-organismos, se exposto às doenças.
“Estar protegido é isso. É ensinar o corpo a se defender sem que precise ficar doente, passar pelo transtorno. Esse é o grande mecanismo da imunização que as pessoas precisam entender: você não precisa ficar doente para fazer a defesa contra o vírus”, completa Silvia.
Resposta imune
A resposta de cada organismo às doenças também deve ser considerada.
“Individualmente, a gente nunca sabe como aquela pessoa vai responder àquele vírus ou bactéria selvagem. A vacina não só protege aqueles que a recebem, mas também auxilia a comunidade como um todo. Com isso, quanto mais pessoas forem imunizadas, menor é a chance de ficarem doentes – vacinadas ou não”, diz.
Imunização coletiva
No atual contexto pandêmico pelo novo coronavírus, a imunização coletiva da população é uma das principais estratégias utilizadas em todo o mundo para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade causada pela covid-19. Mas, para isso é necessário mais de uma dose, assim como no caso de outras doenças, como a poliomielite, coqueluche e meningite.
“No caso da vacinação não é o tempo máximo entre uma dose e outra, mas sim o tempo mínimo. É preciso seguir e respeitar o intervalo entre os reforços. O tempo de resposta mais indicado para o sistema imune é definido ao longo dos estudos de desenvolvimento das vacinas. Às vezes, com uma dose, o corpo já aprende. Mas, em muitas vacinas, é preciso dar mais reforços para o corpo realmente se defender e perpetuar a imunidade”, explica Silvia.
Segundo a pediatra e infectologista, a vacinação é uma maneira segura, individual e coletiva de proteger a população e ensinar o sistema autoimune a se defender. Trata-se de estratégia de saúde pública já testada para variados tipos de doenças e uma maneira mais assertiva de combater as pandemias. “Pais e mães podem confiar. Elas são seguras para recém-nascidos, gestantes e idosos. Por isso, é importante seguir o calendário de vacinação e observar os prazos e as vacinas indicadas a cada idade”, conclui.
Leia mais: Médica da Hapvida afirma que a vacina é segura para as crianças
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