80% dos celíacos do mundo ignoram que possuem o problema. Você é um deles? Saiba identificar a doença celíaca!
Mesmo com os avanços na medicina e no acesso à informação, a doença celíaca ainda é pouco conhecida por grande parte da população. Trata-se de uma condição autoimune crônica e sem cura, desencadeada pela ingestão de glúten – proteína presente em alimentos como pães, massas, bolos e cervejas.
Especialistas alertam para a importância do diagnóstico precoce já que, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), estima-se que 2 milhões de brasileiros convivam com o problema, estando a maioria sem diagnóstico. Mundialmente, mais de 80% dos celíacos desconhecem sua condição.
Doença ignorada
O médico gastroenterologista Jorge Eduardo Parada Hurtado ressalta que, em muitos países, inclusive no Brasil, ainda existem barreiras importantes de acesso aos exames e cuidados adequados. “Existem muitas pessoas que ainda têm dificuldade em reconhecer a doença e ficam, durante muito tempo, tratando outras patologias, sem investigação adequada”, afirma.
A doença celíaca é provocada por uma reação autoimune. Ao consumir alimentos com glúten, o organismo da pessoa celíaca passa a produzir anticorpos que atacam a mucosa do intestino delgado, principalmente o duodeno, causando lesões e dificultando a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. “É uma doença séria e sem cura. A única forma de tratamento é a exclusão total e definitiva do glúten da dieta”, reforça Hurtado.
Como identificar a doença celíaca
Os sintomas são variados e podem surgir tanto na infância – entre os seis meses e 2 anos e meio – quanto na fase adulta. Dores abdominais, diarreia frequente, flatulência, estufamento, vômitos e perda de peso são alguns dos sinais mais comuns. Em longo prazo, a má absorção dos nutrientes pode levar à deficiência de vitaminas e outras complicações de saúde.
“É fundamental que o paciente compreenda que até pequenas quantidades de glúten podem desencadear os sintomas e lesões intestinais. A dieta precisa ser seguida com seriedade e para a vida toda”, alerta o médico especialista.
O diagnóstico da doença celíaca é feito por meio de exames laboratoriais que identificam anticorpos específicos no sangue – como os relacionados à gliadina, transglutaminase e endomísio – e pela biópsia do intestino delgado, geralmente realizada durante endoscopia digestiva alta.
Pouco diagnosticada, doença celíaca pode ser o motivo do seu mal-estar
80% dos celíacos do mundo ignoram que possuem o problema. Você é um deles? Saiba identificar a doença celíaca!
Mesmo com os avanços na medicina e no acesso à informação, a doença celíaca ainda é pouco conhecida por grande parte da população. Trata-se de uma condição autoimune crônica e sem cura, desencadeada pela ingestão de glúten – proteína presente em alimentos como pães, massas, bolos e cervejas.
Especialistas alertam para a importância do diagnóstico precoce já que, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), estima-se que 2 milhões de brasileiros convivam com o problema, estando a maioria sem diagnóstico. Mundialmente, mais de 80% dos celíacos desconhecem sua condição.
Doença ignorada
O médico gastroenterologista Jorge Eduardo Parada Hurtado ressalta que, em muitos países, inclusive no Brasil, ainda existem barreiras importantes de acesso aos exames e cuidados adequados. “Existem muitas pessoas que ainda têm dificuldade em reconhecer a doença e ficam, durante muito tempo, tratando outras patologias, sem investigação adequada”, afirma.
A doença celíaca é provocada por uma reação autoimune. Ao consumir alimentos com glúten, o organismo da pessoa celíaca passa a produzir anticorpos que atacam a mucosa do intestino delgado, principalmente o duodeno, causando lesões e dificultando a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. “É uma doença séria e sem cura. A única forma de tratamento é a exclusão total e definitiva do glúten da dieta”, reforça Hurtado.
Como identificar a doença celíaca
Os sintomas são variados e podem surgir tanto na infância – entre os seis meses e 2 anos e meio – quanto na fase adulta. Dores abdominais, diarreia frequente, flatulência, estufamento, vômitos e perda de peso são alguns dos sinais mais comuns. Em longo prazo, a má absorção dos nutrientes pode levar à deficiência de vitaminas e outras complicações de saúde.
“É fundamental que o paciente compreenda que até pequenas quantidades de glúten podem desencadear os sintomas e lesões intestinais. A dieta precisa ser seguida com seriedade e para a vida toda”, alerta o médico especialista.
O diagnóstico da doença celíaca é feito por meio de exames laboratoriais que identificam anticorpos específicos no sangue – como os relacionados à gliadina, transglutaminase e endomísio – e pela biópsia do intestino delgado, geralmente realizada durante endoscopia digestiva alta.
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