Intervenção precoce da fisioterapia reduz sequelas físicas e auxilia na retomada da rotina das mulheres em tratamento oncológico
Durante o Outubro Rosa, o alerta para o diagnóstico precoce do câncer de mama ganha força, mas, além da prevenção, é fundamental falar sobre o cuidado no tratamento e na reabilitação. Muita gente não sabe que a fisioterapia pode ter um papel essencial nesse processo, contribuindo para restabelecer funções do corpo e prevenir complicações que comprometem a qualidade de vida das mulheres.
Segundo Daniella Leiros, especialista em fisioterapia na saúde da mulher, o trabalho fisioterapêutico deve começar logo no início do tratamento. “A fisioterapia tem o poder de ajudar a pessoa a restabelecer a função corporal. O câncer de mama afeta funções respiratórias, circulatórias e posturais, e o fisioterapeuta atua para reorganizar o corpo desde a fase preventiva até a reabilitativa”, explica.
Acompanhamento desde o pré-operatório
A fisioterapeuta Daniella Leiros | Crédito: Divulgação
A fisioterapeuta ressalta que o acompanhamento pré-operatório é o mais indicado, pois prepara o organismo para o impacto do procedimento cirúrgico. “Podemos organizar o corpo para a própria cirurgia, deixando-o fortalecido para que o procedimento não traga tanto desconforto nem malefícios ao corpo”, destaca.
No pós-operatório, o foco da fisioterapia é reduzir dores, evitar retrações e aderências de cicatrização, melhorar a amplitude de movimento dos ombro e pescoço, e prevenir o linfedema, inchaço que pode ocorrer após a retirada dos gânglios linfáticos. “O linfedema é o edema causado pela retirada dos gânglios, e podemos minimizá-lo com técnicas de drenagem linfática manual, enfaixamento, compressas e, principalmente, com exercícios orientados. Nem sempre é possível evitar, mas é possível controlar e reduzir seus efeitos”, afirma Daniella.
Reabilitação ativa
Outro ponto de destaque é o envolvimento ativo da paciente no processo de recuperação. “Orientamos a automassagem para que a mulher participe do processo reabilitativo, se toque, se conheça e não dependa apenas das consultas. É fundamental que ela esteja ativa no próprio tratamento”, comenta a especialista. Além de restaurar funções físicas, a fisioterapia contribui para que a paciente retome sua autonomia e se reintegre à rotina.
“O objetivo [da fisioterapia] é que essa pessoa se sinta novamente parte da sociedade, apta à sua função e à sua vida, não apenas como alguém que sobreviveu ao câncer, mas como alguém que vive plenamente após o tratamento.”
Fisioterapia ajuda a prevenir sequelas do tratamento de câncer de mama
Intervenção precoce da fisioterapia reduz sequelas físicas e auxilia na retomada da rotina das mulheres em tratamento oncológico
Durante o Outubro Rosa, o alerta para o diagnóstico precoce do câncer de mama ganha força, mas, além da prevenção, é fundamental falar sobre o cuidado no tratamento e na reabilitação. Muita gente não sabe que a fisioterapia pode ter um papel essencial nesse processo, contribuindo para restabelecer funções do corpo e prevenir complicações que comprometem a qualidade de vida das mulheres.
Segundo Daniella Leiros, especialista em fisioterapia na saúde da mulher, o trabalho fisioterapêutico deve começar logo no início do tratamento. “A fisioterapia tem o poder de ajudar a pessoa a restabelecer a função corporal. O câncer de mama afeta funções respiratórias, circulatórias e posturais, e o fisioterapeuta atua para reorganizar o corpo desde a fase preventiva até a reabilitativa”, explica.
Acompanhamento desde o pré-operatório
A fisioterapeuta ressalta que o acompanhamento pré-operatório é o mais indicado, pois prepara o organismo para o impacto do procedimento cirúrgico. “Podemos organizar o corpo para a própria cirurgia, deixando-o fortalecido para que o procedimento não traga tanto desconforto nem malefícios ao corpo”, destaca.
No pós-operatório, o foco da fisioterapia é reduzir dores, evitar retrações e aderências de cicatrização, melhorar a amplitude de movimento dos ombro e pescoço, e prevenir o linfedema, inchaço que pode ocorrer após a retirada dos gânglios linfáticos. “O linfedema é o edema causado pela retirada dos gânglios, e podemos minimizá-lo com técnicas de drenagem linfática manual, enfaixamento, compressas e, principalmente, com exercícios orientados. Nem sempre é possível evitar, mas é possível controlar e reduzir seus efeitos”, afirma Daniella.
Reabilitação ativa
Outro ponto de destaque é o envolvimento ativo da paciente no processo de recuperação. “Orientamos a automassagem para que a mulher participe do processo reabilitativo, se toque, se conheça e não dependa apenas das consultas. É fundamental que ela esteja ativa no próprio tratamento”, comenta a especialista. Além de restaurar funções físicas, a fisioterapia contribui para que a paciente retome sua autonomia e se reintegre à rotina.
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