Infectologista do Sistema Hapvida explica que ao apresentar lesões, deve-se evitar compartilhar copos, talheres e beijar
O herpes ganhou destaque, nas últimas semanas, após um participante de reality show manifestar a doença e beijar mais de uma pessoa durante uma festa do programa. Por ser contagiosa, a doença chamou a atenção e a infectologista do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, tira as dúvidas sobre o tema.
“O herpes é uma infecção causada por vírus. O mais comum é o herpes que pode causar ferida tanto na boca como na área genital. Então, por isso, ele é considerado um vírus que também tem transmissão sexual e por contato”, explica.
Normalmente, de acordo com a infectologista, o contato com este vírus ocorre na infância. Mas, não necessariamente a doença se manifesta. “É normal, na primeira infecção, ter febre, mal-estar. E depois o vírus sara sozinho, mas fica recorrendo”, afirma Sílvia Fonseca.
Isso porque o vírus se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a reativação deste vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica.
Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes, enquanto outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.
Como se manifesta?
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital. Ao ser reativado, o primeiro sinal do vírus é coceira e ardência no local onde surgiram as lesões. Depois, formam-se pequenas bolhas agrupadas como em um buquê sobre área avermelhada e inchada. Estas bolhas se rompem e liberam um líquido rico em vírus, formando uma ferida. Esta, por sua vez, é a fase de maior perigo de transmissão da doença.
“Importante que quando se tem essas lesões não partilhar copos e talheres com outras pessoas e nem beijar. E, de preferência, manter a ferida coberta, principalmente quem trabalha em área hospitalar”, orienta Sílvia Fonseca.
Após a liberação do líquido, a ferida começa a secar e dá início à cicatrização. A duração média da doença é de 5 a 10 dias.
A infectologista do Hapvida reforça que em pessoas que tem o sistema imunológico bom, o herpes causa apenas essas feridas. “Mas, no caso dos bebês, por exemplo, o vírus pode inclusive provocar doenças graves e sérias”, frisa. “Ao manifestar os sintomas do herpes é importante buscar ajuda profissional, para dar início ao tratamento que é extremamente eficaz”, completa.
Tratamento
A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que, durante um surto de herpes, o tratamento – de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso oral, na forma de comprimidos – deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração.
Além disso, recomenda que se evite furar as bolhas da ferida e lavar sempre bem as mãos após manipulá-las, pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
Herpes: doença comum e que possui tratamento eficaz
Infectologista do Sistema Hapvida explica que ao apresentar lesões, deve-se evitar compartilhar copos, talheres e beijar
O herpes ganhou destaque, nas últimas semanas, após um participante de reality show manifestar a doença e beijar mais de uma pessoa durante uma festa do programa. Por ser contagiosa, a doença chamou a atenção e a infectologista do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, tira as dúvidas sobre o tema.
“O herpes é uma infecção causada por vírus. O mais comum é o herpes que pode causar ferida tanto na boca como na área genital. Então, por isso, ele é considerado um vírus que também tem transmissão sexual e por contato”, explica.
Normalmente, de acordo com a infectologista, o contato com este vírus ocorre na infância. Mas, não necessariamente a doença se manifesta. “É normal, na primeira infecção, ter febre, mal-estar. E depois o vírus sara sozinho, mas fica recorrendo”, afirma Sílvia Fonseca.
Isso porque o vírus se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a reativação deste vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica.
Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes, enquanto outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.
Como se manifesta?
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital. Ao ser reativado, o primeiro sinal do vírus é coceira e ardência no local onde surgiram as lesões. Depois, formam-se pequenas bolhas agrupadas como em um buquê sobre área avermelhada e inchada. Estas bolhas se rompem e liberam um líquido rico em vírus, formando uma ferida. Esta, por sua vez, é a fase de maior perigo de transmissão da doença.
“Importante que quando se tem essas lesões não partilhar copos e talheres com outras pessoas e nem beijar. E, de preferência, manter a ferida coberta, principalmente quem trabalha em área hospitalar”, orienta Sílvia Fonseca.
Após a liberação do líquido, a ferida começa a secar e dá início à cicatrização. A duração média da doença é de 5 a 10 dias.
A infectologista do Hapvida reforça que em pessoas que tem o sistema imunológico bom, o herpes causa apenas essas feridas. “Mas, no caso dos bebês, por exemplo, o vírus pode inclusive provocar doenças graves e sérias”, frisa. “Ao manifestar os sintomas do herpes é importante buscar ajuda profissional, para dar início ao tratamento que é extremamente eficaz”, completa.
Tratamento
A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que, durante um surto de herpes, o tratamento – de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso oral, na forma de comprimidos – deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração.
Além disso, recomenda que se evite furar as bolhas da ferida e lavar sempre bem as mãos após manipulá-las, pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
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