O game ‘Ribeirão Noir – O Roubo da Estátua de São Sebastião’ desafiará os jogadores a resolver um mistério ambientado nos anos 1950
Um crime fictício ganha vida em meio a um cenário histórico real. Com narrativa no estilo noir, o jogador assume o papel de Dandara, mulher negra à frente de seu tempo, que enfrenta machismo, racismo e desafios sociais da época, enquanto investiga o desaparecimento da estátua de São Sebastião, em Ribeirão Preto. Para chegar à verdade, percorre espaços como o Theatro Pedro II, o Mercadão Municipal e o próprio Palacete Camilo de Mattos, reunindo pistas e encarando dilemas que podem alterar o rumo da investigação.
Esse é o enredo de ‘Ribeirão Noir – O Roubo da Estátua de São Sebastião’, um jogo digital que combina investigação, elementos de RPG e recriação de cenários históricos da cidade, incentivando os jogadores a explorar ruas, edifícios e praças, em uma época na qual o patrimônio cultural é preservado e as contradições sociais da época se revelam a cada cena.
O jogo digital, gratuito para celulares Android, será lançado durante a 24ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), em 16 de agosto. A programação começará às 10h, no Palacete Camilo de Matos, com o painel “História em Jogo: Patrimônio Cultural, Populações Negras e Educação para o Futuro”.
À tarde, das 14h às 16h, o público poderá experimentar o game no estande da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, em uma demonstração conduzida pelos desenvolvedores.
Segundo Fernanda Moura, diretora da Palimpsesto Produções e coordenadora do projeto, a proposta vai além do entretenimento. “Ribeirão Noir mistura suspense, memória histórica e injustiça social, convidando o público a olhar para o passado e a perceber como certas estruturas ainda resistem no presente. É uma ferramenta para provocar reflexões críticas sobre questões da sociedade”.
Patrimônios culturais revisitados
“Ribeirão Noir” nasceu de uma ideia original da Curupira Educação Cultura Jogos, pelos professores Wanderley Barissa e Gustavo Bueno. Segundo Ramon Jardim, game designer e diretor criativo associado da Palimpsesto, o projeto foi desenvolvido na engine open source Godot e conta com narrativa não-linear, inspirada nos livros-jogos do tipo Choose Your Adventure.
“Cada decisão altera o rumo da história. Criamos mecânicas que testam ações com rolagens de dados e permitem ao jogador arriscar novas tentativas, perdendo pontos de vida para aumentar as chances de sucesso”.
Responsável pelo design das mecânicas e da interface, Ramon também assina a trilha sonora e o sound design, concebidos para reforçar a estética noir da produção. Já as ilustrações, criadas por Cordeiro de Sá foram desenvolvidas a partir de pesquisa histórica com fotos e registros da época, resultando em cenários e personagens ilustrados que remetem à Ribeirão Preto dos anos 1950.
O jogo combina imersão, estratégia e conteúdo histórico. Trata-se do 1º game narrativo inspirado nos patrimônios e na memória coletiva de Ribeirão Preto, levando para o universo dos jogos digitais cenários e histórias da cidade, sob uma nova perspectiva.
Uma conversa necessária
O encontro na manhã de sábado terá mediação de Marcelo de Souza Silva, doutor em História Social pela UFRJ e docente da UFTM, especialista no uso de jogos digitais na educação. “O jogo é instigante e equilibra bem competitividade e interesse pelo conhecimento, conectando informações locais a temáticas globais”, afirma.
A abertura será conduzida por José Antonio Corrêa Lages, doutor em Ciências da Religião e mestre em História, que reforça a importância do acesso democrático ao conhecimento.
Na sequência, Sérgio Luiz de Souza, doutor em Sociologia e professor da UNIR, destacará o papel do jogo na valorização da história das populações negras. O painel terá 1h30, com intérpretes de Libras.
Após o bate-papo, o público poderá participar de uma visita guiada pelo Palacete, cenário presente no game, com duração de 30 minutos.
Jogo digital promove investigação noir em patrimônios culturais de Ribeirão
O game ‘Ribeirão Noir – O Roubo da Estátua de São Sebastião’ desafiará os jogadores a resolver um mistério ambientado nos anos 1950
Um crime fictício ganha vida em meio a um cenário histórico real. Com narrativa no estilo noir, o jogador assume o papel de Dandara, mulher negra à frente de seu tempo, que enfrenta machismo, racismo e desafios sociais da época, enquanto investiga o desaparecimento da estátua de São Sebastião, em Ribeirão Preto. Para chegar à verdade, percorre espaços como o Theatro Pedro II, o Mercadão Municipal e o próprio Palacete Camilo de Mattos, reunindo pistas e encarando dilemas que podem alterar o rumo da investigação.
Esse é o enredo de ‘Ribeirão Noir – O Roubo da Estátua de São Sebastião’, um jogo digital que combina investigação, elementos de RPG e recriação de cenários históricos da cidade, incentivando os jogadores a explorar ruas, edifícios e praças, em uma época na qual o patrimônio cultural é preservado e as contradições sociais da época se revelam a cada cena.
O jogo digital, gratuito para celulares Android, será lançado durante a 24ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), em 16 de agosto. A programação começará às 10h, no Palacete Camilo de Matos, com o painel “História em Jogo: Patrimônio Cultural, Populações Negras e Educação para o Futuro”.
À tarde, das 14h às 16h, o público poderá experimentar o game no estande da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, em uma demonstração conduzida pelos desenvolvedores.
Segundo Fernanda Moura, diretora da Palimpsesto Produções e coordenadora do projeto, a proposta vai além do entretenimento. “Ribeirão Noir mistura suspense, memória histórica e injustiça social, convidando o público a olhar para o passado e a perceber como certas estruturas ainda resistem no presente. É uma ferramenta para provocar reflexões críticas sobre questões da sociedade”.
Patrimônios culturais revisitados
“Ribeirão Noir” nasceu de uma ideia original da Curupira Educação Cultura Jogos, pelos professores Wanderley Barissa e Gustavo Bueno. Segundo Ramon Jardim, game designer e diretor criativo associado da Palimpsesto, o projeto foi desenvolvido na engine open source Godot e conta com narrativa não-linear, inspirada nos livros-jogos do tipo Choose Your Adventure.
“Cada decisão altera o rumo da história. Criamos mecânicas que testam ações com rolagens de dados e permitem ao jogador arriscar novas tentativas, perdendo pontos de vida para aumentar as chances de sucesso”.
Responsável pelo design das mecânicas e da interface, Ramon também assina a trilha sonora e o sound design, concebidos para reforçar a estética noir da produção. Já as ilustrações, criadas por Cordeiro de Sá foram desenvolvidas a partir de pesquisa histórica com fotos e registros da época, resultando em cenários e personagens ilustrados que remetem à Ribeirão Preto dos anos 1950.
O jogo combina imersão, estratégia e conteúdo histórico. Trata-se do 1º game narrativo inspirado nos patrimônios e na memória coletiva de Ribeirão Preto, levando para o universo dos jogos digitais cenários e histórias da cidade, sob uma nova perspectiva.
Uma conversa necessária
O encontro na manhã de sábado terá mediação de Marcelo de Souza Silva, doutor em História Social pela UFRJ e docente da UFTM, especialista no uso de jogos digitais na educação. “O jogo é instigante e equilibra bem competitividade e interesse pelo conhecimento, conectando informações locais a temáticas globais”, afirma.
A abertura será conduzida por José Antonio Corrêa Lages, doutor em Ciências da Religião e mestre em História, que reforça a importância do acesso democrático ao conhecimento.
Na sequência, Sérgio Luiz de Souza, doutor em Sociologia e professor da UNIR, destacará o papel do jogo na valorização da história das populações negras. O painel terá 1h30, com intérpretes de Libras.
Após o bate-papo, o público poderá participar de uma visita guiada pelo Palacete, cenário presente no game, com duração de 30 minutos.
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