Com o apoio do MIS de São Paulo, mostra traz informações e materiais inéditos sobre o músico Euclydes de Araújo Senna
O Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto (MIS-RP) acaba de reestreiar a exposição “Euclydes de Araújo Senna: O Príncipe Negro da Música Brasileira”, com entrada gratuita. O fio condutor da mostra é a trajetória artística e pessoal do músico e reúne um acervo de fotos do artista, além de um acervo documental preservado pela instituição.
Parceria com o MIS de São Paulo, a mostra traz informações e materiais – muitos deles inéditos – do artista que é uma personalidade importante da região de Ribeirão Preto e figura-chave para a música brasileira e sua difusão na América Latina. Os destaques incluem documentos doados pela viúva do músico, Gualberta Alcunha, e a partitura de uma de suas composições.
A escolha de explorar a história de Euclydes visa estimular e tornar acessível o conhecimento sobre sua obra, além de preservar a memória de um importante personagem local e explorar a memória do chorinho no estado e na região.
Divulgador do samba e da MPB na América Latina
Mesmo com a circulação e destaque internacional do seu trabalho e carreira, a trajetória do Príncipe Negro ainda é pouco conhecida no Brasil e na região de Ribeirão, cidade que sempre amou e para qual sempre retornou. Músico polivalente, além de maestro, dançarino e cantor, Euclydes de Araújo Senna destacava-se especialmente ao empunhar o saxofone como seu instrumento principal.
Ele desempenhou um papel pioneiro ao promover a música brasileira na América Latina, em especial o samba e o choro, feito em paralelo ao impacto de Carmen Miranda na América do Norte. No entanto, a história relegou Euclydes ao esquecimento e sua trajetória não alcançou a mesma grandiosidade de Carmen, sendo afetada por diversos fatores, inclusive o persistente preconceito racial. Reconhecido precocemente aos 16 anos por ninguém menos que o mestre Pixinguinha, nos anos 1920 embarcou em uma jornada pelo mundo, compartilhando sua arte e conquistando prestígio e prêmios por onde passava. Ganhou o apelido de Príncipe Negro no México ao conquistar o 3º lugar em um importante concurso internacional de saxofones.
Euclydes de Araújo Senna: O Príncipe Negro da Música Brasileira
Duração: 09/01 a 26/04
Horário: Terças a sextas, das 9h às 12h e das 14h às 17h
MIS-RP reabre exposição sobre “Príncipe negro”
Com o apoio do MIS de São Paulo, mostra traz informações e materiais inéditos sobre o músico Euclydes de Araújo Senna
O Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto (MIS-RP) acaba de reestreiar a exposição “Euclydes de Araújo Senna: O Príncipe Negro da Música Brasileira”, com entrada gratuita. O fio condutor da mostra é a trajetória artística e pessoal do músico e reúne um acervo de fotos do artista, além de um acervo documental preservado pela instituição.
Parceria com o MIS de São Paulo, a mostra traz informações e materiais – muitos deles inéditos – do artista que é uma personalidade importante da região de Ribeirão Preto e figura-chave para a música brasileira e sua difusão na América Latina. Os destaques incluem documentos doados pela viúva do músico, Gualberta Alcunha, e a partitura de uma de suas composições.
A escolha de explorar a história de Euclydes visa estimular e tornar acessível o conhecimento sobre sua obra, além de preservar a memória de um importante personagem local e explorar a memória do chorinho no estado e na região.
Divulgador do samba e da MPB na América Latina
Mesmo com a circulação e destaque internacional do seu trabalho e carreira, a trajetória do Príncipe Negro ainda é pouco conhecida no Brasil e na região de Ribeirão, cidade que sempre amou e para qual sempre retornou. Músico polivalente, além de maestro, dançarino e cantor, Euclydes de Araújo Senna destacava-se especialmente ao empunhar o saxofone como seu instrumento principal.
Ele desempenhou um papel pioneiro ao promover a música brasileira na América Latina, em especial o samba e o choro, feito em paralelo ao impacto de Carmen Miranda na América do Norte. No entanto, a história relegou Euclydes ao esquecimento e sua trajetória não alcançou a mesma grandiosidade de Carmen, sendo afetada por diversos fatores, inclusive o persistente preconceito racial.
Reconhecido precocemente aos 16 anos por ninguém menos que o mestre Pixinguinha, nos anos 1920 embarcou em uma jornada pelo mundo, compartilhando sua arte e conquistando prestígio e prêmios por onde passava. Ganhou o apelido de Príncipe Negro no México ao conquistar o 3º lugar em um importante concurso internacional de saxofones.
Euclydes de Araújo Senna: O Príncipe Negro da Música Brasileira
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