Após quase cinco anos como CFO do Nubank, o empresário Gabriel Haddad Silva conta como pretende atacar o problema da mudança climática mundial reflorestando áreas degradadas e gerando créditos de carbono
A saída do Nubank e, em seguida, uma imersão nas pesquisas sobre mudanças climáticas foram o ponto de partida dos empresários Gabriel Haddad Silva e Peter Fernandez para a para a criação da startup Mombak.
Em entrevista ao Mundo Zumm, Haddad revela que o assunto sempre o interessou e a empresa é o resultado do entendimento de que estamos vivemos em um mundo onde grandes negócios são possíveis por meio da reversão do desmatamento.
Mundo Zumm:Após sua saída da fintech, por que se interessou em estudar as mudanças climáticas?
Gabriel Haddad Silva: Sempre tive interesse no assunto, mas não sabia exatamente como contribuir ativamente. Depois que eu saí do Nubank, tive tempo para estudar o assunto a fundo. Li todos os artigos científicos que pude e falei com muita gente ao redor do mundo sobre o tema. Aos poucos, fui aprendendo e entendendo que estamos diante de uma nova era. Nela, vejo grandes oportunidades de negócio, nos quais podemos criar empresas de grande valor com a missão de combater a mudança climática.
M.Z: Como esse interesse se transformou na Mombak?
G.H.S: Como empreendedor, sempre procuro ideias escaláveis para resolver grandes problemas. Para eu e Peter, a mudança climática é o grande problema da nossa geração. Como queríamos construir uma empresa de grande impacto, ficou claro que deveríamos atacar esse problema de alguma forma. A boa notícia é que o Brasil tem o potencial de ser líder desse novo setor, pelo seu potencial de captura de carbono através do reflorestamento e pelo histórico que temos de construção de indústrias florestais.
M.Z: Como você conheceu seu sócio Peter Fernandez?
G.H.S: Temos alguns amigos em comum e descobrimos que temos a mesma visão de mundo. Desde a primeira conversa ficou claro que precisávamos montar algo juntos. Temos uma ótima dinâmica de trabalho e juntos desenvolvemos a tese que acabou se tornando a Mombak.
M.Z:Como a Mombak pretende cumprir sua missão?
G.H.S: Resolvemos focar na principal solução do problema: a captura de carbono. Fazemos isso através de projetos de reflorestamento de espécies nativas em biomas tropicais. Esses projetos transformam áreas de pasto degradadas em florestas biodiversas que acumulam biomassa ao longo de décadas. Nessa biomassa, temos a captura do carbono, que é comercializado pela venda de créditos para empresas do mundo inteiro.
M.Z: E o que a Mombak traz de mais inovador?
G.H.S: A primeira inovação foi juntar um time altamente qualificado de diversos perfis e nacionalidades. Na Mombak, temos cientistas, acadêmicos, biólogos, engenheiros florestais, economistas, entre outros. Juntamos pessoas de mundos diferentes para montar uma empresa nova à frente de uma indústria nova. Outra inovação é a tecnologia proprietária que usamos para selecionar as regiões com maior potencial de carbono. Esses modelos também nos ajudam a determinar a metodologia de plantio ideal para cada projeto. Em relação ao nosso modelo de negócio, trazemos inovação ao criar parcerias rurais com proprietários de terra que, como a gente, enxergam o reflorestamento de áreas nativas como uma grande oportunidade. Trabalhamos em áreas de déficit de reserva legal e em áreas de baixa produtividade agropecuária.
Mombak: tecnologia e inovação em prol do reflorestamento
Após quase cinco anos como CFO do Nubank, o empresário Gabriel Haddad Silva conta como pretende atacar o problema da mudança climática mundial reflorestando áreas degradadas e gerando créditos de carbono
A saída do Nubank e, em seguida, uma imersão nas pesquisas sobre mudanças climáticas foram o ponto de partida dos empresários Gabriel Haddad Silva e Peter Fernandez para a para a criação da startup Mombak.
Em entrevista ao Mundo Zumm, Haddad revela que o assunto sempre o interessou e a empresa é o resultado do entendimento de que estamos vivemos em um mundo onde grandes negócios são possíveis por meio da reversão do desmatamento.
Mundo Zumm: Após sua saída da fintech, por que se interessou em estudar as mudanças climáticas?
Gabriel Haddad Silva: Sempre tive interesse no assunto, mas não sabia exatamente como contribuir ativamente. Depois que eu saí do Nubank, tive tempo para estudar o assunto a fundo. Li todos os artigos científicos que pude e falei com muita gente ao redor do mundo sobre o tema. Aos poucos, fui aprendendo e entendendo que estamos diante de uma nova era. Nela, vejo grandes oportunidades de negócio, nos quais podemos criar empresas de grande valor com a missão de combater a mudança climática.
M.Z: Como esse interesse se transformou na Mombak?
G.H.S: Como empreendedor, sempre procuro ideias escaláveis para resolver grandes problemas. Para eu e Peter, a mudança climática é o grande problema da nossa geração. Como queríamos construir uma empresa de grande impacto, ficou claro que deveríamos atacar esse problema de alguma forma. A boa notícia é que o Brasil tem o potencial de ser líder desse novo setor, pelo seu potencial de captura de carbono através do reflorestamento e pelo histórico que temos de construção de indústrias florestais.
M.Z: Como você conheceu seu sócio Peter Fernandez?
G.H.S: Temos alguns amigos em comum e descobrimos que temos a mesma visão de mundo. Desde a primeira conversa ficou claro que precisávamos montar algo juntos. Temos uma ótima dinâmica de trabalho e juntos desenvolvemos a tese que acabou se tornando a Mombak.
M.Z: Como a Mombak pretende cumprir sua missão?
G.H.S: Resolvemos focar na principal solução do problema: a captura de carbono. Fazemos isso através de projetos de reflorestamento de espécies nativas em biomas tropicais. Esses projetos transformam áreas de pasto degradadas em florestas biodiversas que acumulam biomassa ao longo de décadas. Nessa biomassa, temos a captura do carbono, que é comercializado pela venda de créditos para empresas do mundo inteiro.
M.Z: E o que a Mombak traz de mais inovador?
G.H.S: A primeira inovação foi juntar um time altamente qualificado de diversos perfis e nacionalidades. Na Mombak, temos cientistas, acadêmicos, biólogos, engenheiros florestais, economistas, entre outros. Juntamos pessoas de mundos diferentes para montar uma empresa nova à frente de uma indústria nova. Outra inovação é a tecnologia proprietária que usamos para selecionar as regiões com maior potencial de carbono. Esses modelos também nos ajudam a determinar a metodologia de plantio ideal para cada projeto. Em relação ao nosso modelo de negócio, trazemos inovação ao criar parcerias rurais com proprietários de terra que, como a gente, enxergam o reflorestamento de áreas nativas como uma grande oportunidade. Trabalhamos em áreas de déficit de reserva legal e em áreas de baixa produtividade agropecuária.
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