Se tem um dom nato feminino é dar conta de muitas coisas ao mesmo tempo. E como em uma orquestra afinada – mesmo que equilibrando os pratinhos, a gente faz acontecer!
Para comemorar o Mês da Mulher e a pluralidade do sexo que não tem nada de frágil, convidamos mulheres com diferentes histórias de vida para contar qual o lado mais feliz e mais difícil de suas trajetórias.
Márcia Montans Santini
Uma artista por vocação e de coração: essa é a Márcia. Dona de uma personalidade tranquila e amante da natureza, é casada há 39 anos e tem três filhos. Para ela, o momento mais plural da vida foi quando exerceu a maternidade. “Há mais de três décadas, o mundo era bem diferente. Trabalhávamos, mas não tínhamos tantos eventos sociais e não vivíamos apegados ao celular como hoje. Por isso, o tempo em casa era totalmente dedicado ao lar, às crianças e ao meu marido. O que eu acho muito bom”.
Para a artista plástica e decoradora, ter um casamento feliz e ser mãe eram seus maiores objetivos na vida e por ter concretizado esses sonhos, se considera hoje, uma mulher realizada. Dar atenção ao seu dom de fazer arte, foi essencial para o seu desenvolvimento como profissional. “Sinto que sou um instrumento de Deus para reproduzir a arte. Tudo na minha vida sempre foi em torno da espiritualidade e das minhas orações. Acordo e vou dormir agradecendo. Assim cheguei até aqui”.
Inspirando muita gente com suas obras, Márcia afirma que Nossa Senhora Aparecida é sua maior fonte de inspiração. “Depois de Nossa Senhora, toda mulher tem algo para ensinar. Somos muito fortes, independentemente de cada uma de nossas histórias”.
Ana Paula Franchito Cypriano
Formada em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) Ana Paula ocupa um cargo de juíza em Ribeirão Preto, o que enaltece a presença feminina em ambientes antigamente dominados por homens. Ana revela nunca ter sofrido problemas em relação à equidade de gênero durante sua carreira, mas tem amigas que já passaram por algumas situações. “Minha profissão me engrandece diariamente. Sou magistrada há 27 anos e no meu concurso, já tínhamos igualdade de sexo entre os aprovados. Porém, na década de 90 ainda era obrigatório o uso de saias por mulheres dentro do ambiente de trabalho. Hoje, isso não é mais necessário”.
Ana Paula acredita que tudo que foge dos padrões, culturalmente falando pode gerar desconforto e por isso, a mulher dentro de um tribunal demorou algum tempo até alcançar a igualdade. “Minha profissão envolve muita responsabilidade, pois estou decidindo a vida, o futuro de uma pessoa. Acredito que a sensibilidade feminina ,nessas horas, principalmente em casos de família, nos guia muito”.
Aos 53 anos, Ana Paula é casada há 30 e mãe de dois filhos. Além da carreira profissional de sucesso e da família, ainda traçou mais um desafio pessoal: aos 40 anos decidiu que correria sua primeira maratona e desde então já correu oito. “A mulher é a equilibrista de pratos, não tem como não deixar cair. E, se cair, está tudo bem”.
Joseane Bosco Mantovani
Casada há 18 anos e mãe de dois filhos, a cirurgiã dentista Joseane Bosco Mantovani considera que chegou à fase madura muito realizada. Hoje, colher os frutos plantados até aqui estão entre seus principais objetivos.
Joseane conta que as mulheres de sua família são suas principais inspirações. “Tive a referência da minha mãe, que não trabalhou fora, estava sempre muito presente na nossa vida e na nossa educação. Quando eu fui ter os meus filhos, eu tinha essa referência de uma mãe muito presente, então queria e me cobrava de ter esses momentos com eles, ao mesmo tempo em que me cobrava bastante em não deixar de lado a minha profissão.
Não foi uma questão financeira, mas sim de estilo de vida do que eu queria. Me inspirei na minha mãe nessa parte mais maternal de cuidados. A minha sogra foi uma mulher que saiu de casa para trabalhar, então ela me entendia também e me deu apoio para que eu continuasse trabalhando”. A dentista lembra que se casou logo após concluir seu doutorado e foi aí que se viu de frente com novos papéis para assumir na vida. “Quando a mulher casa, ela já assume um novo papel. Querendo ou não, a gente já tem essa coisa de ‘cuidar’. Então, você está cuidando da sua casa, mas, quando vem os filhos, você realmente acaba tendo que se dividir muito mais”.
Sabrina Matthes
Fisioterapeuta dermatofuncional à frente da clínica que leva seu nome há 20 anos, Sabrina tem outras paixões além da profissão: os filhos Felipe (11 anos) e Gabriel (que faleceu há 4 anos quando tinha 2 anos e 4 meses). O caçula nasceu com Síndrome de Pfeiffer,doença genética complexa associada à cranioestenose, que o levava a precisar de aparelhos para se alimentar e respirar.
“Meu filho foi um anjo enviado para ensinar. Mesmo naquela situação, vivia sorrindo. É claro que o luto de uma mãe é eterno, mas hoje eu confio muito nos planos de Deus e acredito que o Gabriel cumpriu sua missão. Tenho fé que um dia vamos nos reencontrar”.
Aos 43 anos, ela se divide entre a rotina agitada no trabalho e a família. Após conquistar um lugar como referência no segmento em que atua, faz planos profissionais para 2024: lançar cursos e fazer novas especializações no exterior. Casada há 15 anos, Sabrina ressalta que toda relação longa e duradoura passa por bons momentos e também desafios e, para ela, o segredo do casamento é manter a parceria.
Por isso, meu marido e eu somamos um ao outro. Somos parceiros em tudo! No planejamento financeiro da casa, na educação do nosso filho e na divisão das tarefas domésticas”. “Meu pai sempre ensinou que tínhamos que ser independentes. Você tem que estar ao lado de um homem por amor e não necessidade.
Mulheres plurais: 4 convidadas compartilham suas histórias de vida
Se tem um dom nato feminino é dar conta de muitas coisas ao mesmo tempo. E como em uma orquestra afinada – mesmo que equilibrando os pratinhos, a gente faz acontecer!
Para comemorar o Mês da Mulher e a pluralidade do sexo que não tem nada de frágil, convidamos mulheres com diferentes histórias de vida para contar qual o lado mais feliz e mais difícil de suas trajetórias.
Márcia Montans Santini
Uma artista por vocação e de coração: essa é a Márcia. Dona de uma personalidade tranquila e amante da natureza, é casada há 39 anos e tem três filhos. Para ela, o momento mais plural da vida foi quando exerceu a maternidade. “Há mais de três décadas, o mundo era bem diferente. Trabalhávamos, mas não tínhamos tantos eventos sociais e não vivíamos apegados ao celular como hoje. Por isso, o tempo em casa era totalmente dedicado ao lar, às crianças e ao meu marido. O que eu acho muito bom”.
Para a artista plástica e decoradora, ter um casamento feliz e ser mãe eram seus maiores objetivos na vida e por ter concretizado esses sonhos, se considera hoje, uma mulher realizada. Dar atenção ao seu dom de fazer arte, foi essencial para o seu desenvolvimento como profissional. “Sinto que sou um instrumento de Deus para reproduzir a arte. Tudo na minha vida sempre foi em torno da espiritualidade e das minhas orações. Acordo e vou dormir agradecendo. Assim cheguei até aqui”.
Inspirando muita gente com suas obras, Márcia afirma que Nossa Senhora Aparecida é sua maior fonte de inspiração. “Depois de Nossa Senhora, toda mulher tem algo para ensinar. Somos muito fortes, independentemente de cada uma de nossas histórias”.
Ana Paula Franchito Cypriano
Formada em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) Ana Paula ocupa um cargo de juíza em Ribeirão Preto, o que enaltece a presença feminina em ambientes antigamente dominados por homens. Ana revela nunca ter sofrido problemas em relação à equidade de gênero durante sua carreira, mas tem amigas que já passaram por algumas situações. “Minha profissão me engrandece diariamente. Sou magistrada há 27 anos e no meu concurso, já tínhamos igualdade de sexo entre os aprovados. Porém, na década de 90 ainda era obrigatório o uso de saias por mulheres dentro do ambiente de trabalho. Hoje, isso não é mais necessário”.
Ana Paula acredita que tudo que foge dos padrões, culturalmente falando pode gerar desconforto e por isso, a mulher dentro de um tribunal demorou algum tempo até alcançar a igualdade. “Minha profissão envolve muita responsabilidade, pois estou decidindo a vida, o futuro de uma pessoa. Acredito que a sensibilidade feminina ,nessas horas, principalmente em casos de família, nos guia muito”.
Aos 53 anos, Ana Paula é casada há 30 e mãe de dois filhos. Além da carreira profissional de sucesso e da família, ainda traçou mais um desafio pessoal: aos 40 anos decidiu que correria sua primeira maratona e desde então já correu oito. “A mulher é a equilibrista de pratos, não tem como não deixar cair. E, se cair, está tudo bem”.
Joseane Bosco Mantovani
Casada há 18 anos e mãe de dois filhos, a cirurgiã dentista Joseane Bosco Mantovani considera que chegou à fase madura muito realizada. Hoje, colher os frutos plantados até aqui estão entre seus principais objetivos.
Joseane conta que as mulheres de sua família são suas principais inspirações. “Tive a referência da minha mãe, que não trabalhou fora, estava sempre muito presente na nossa vida e na nossa educação. Quando eu fui ter os meus filhos, eu tinha essa referência de uma mãe muito presente, então queria e me cobrava de ter esses momentos com eles, ao mesmo tempo em que me cobrava bastante em não deixar de lado a minha profissão.
Não foi uma questão financeira, mas sim de estilo de vida do que eu queria. Me inspirei na minha mãe nessa parte mais maternal de cuidados. A minha sogra foi uma mulher que saiu de casa para trabalhar, então ela me entendia também e me deu apoio para que eu continuasse trabalhando”. A dentista lembra que se casou logo após concluir seu doutorado e foi aí que se viu de frente com novos papéis para assumir na vida. “Quando a mulher casa, ela já assume um novo papel. Querendo ou não, a gente já tem essa coisa de ‘cuidar’. Então, você está cuidando da sua casa, mas, quando vem os filhos, você realmente acaba tendo que se dividir muito mais”.
Sabrina Matthes
Fisioterapeuta dermatofuncional à frente da clínica que leva seu nome há 20 anos, Sabrina tem outras paixões além da profissão: os filhos Felipe (11 anos) e Gabriel (que faleceu há 4 anos quando tinha 2 anos e 4 meses). O caçula nasceu com Síndrome de Pfeiffer,doença genética complexa associada à cranioestenose, que o levava a precisar de aparelhos para se alimentar e respirar.
“Meu filho foi um anjo enviado para ensinar. Mesmo naquela situação, vivia sorrindo. É claro que o luto de uma mãe é eterno, mas hoje eu confio muito nos planos de Deus e acredito que o Gabriel cumpriu sua missão. Tenho fé que um dia vamos nos reencontrar”.
Aos 43 anos, ela se divide entre a rotina agitada no trabalho e a família. Após conquistar um lugar como referência no segmento em que atua, faz planos profissionais para 2024: lançar cursos e fazer novas especializações no exterior. Casada há 15 anos, Sabrina ressalta que toda relação longa e duradoura passa por bons momentos e também desafios e, para ela, o segredo do casamento é manter a parceria.
Por isso, meu marido e eu somamos um ao outro. Somos parceiros em tudo! No planejamento financeiro da casa, na educação do nosso filho e na divisão das tarefas domésticas”. “Meu pai sempre ensinou que tínhamos que ser independentes. Você tem que estar ao lado de um homem por amor e não necessidade.
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