Adentrar o mundo das marcas de luxo é ingressar em um universo onde a distinção é a norma e a exclusividade é a regra
POR BEATRIZ GERLACK
Em meio a essa aura de sofisticação, uma ferramenta se destaca como essencial: o storytelling, ou na tradução literal: a habilidade de contar histórias de forma cativante e envolvente. Essa técnica não apenas eleva marcas a um patamar icônico, mas também as transforma em experiências memoráveis, criando laços de lealdade e desejo com os consumidores.
Um exemplo luminoso dessa prática é a renomada Gucci. Ao entrelaçar sua rica história com as aspirações das gerações Millennials e Gen Z, a Gucci transcendeu as barreiras do tempo e da moda. Em 2021, o filme “A Casa Gucci” brilhou nas telas, reacendendo o fascínio em torno da marca. Suas estampas extravagantes, com cobras, abelhas e tigres, compõem o mítico jardim Gucci, simbolizando não apenas arte e nobreza, mas também a coragem e a aventura tão características de seus consumidores. E não podemos esquecer da colaboração marcante com Trevor Andrew, o visionário por trás do “Gucci Ghost”, uma fusão de criatividade que conquistou o coração dos jovens e ecoou no mundo digital.
Entretanto, há um enigma que paira sobre as campanhas publicitárias das marcas de luxo: a ausência de sorrisos. Remontando à era vitoriana, onde a seriedade e o distanciamento eram sinais de status, essa tradição persiste e influencia a estética da moda contemporânea. Cada sorriso em uma campanha pode depreciar o valor percebido do produto em até 3%, pois as marcas de luxo não vendem apenas mercadorias, mas um estilo de vida, uma experiência ímpar inacessível.
A expressão serena das modelos projeta uma aura de mistério e desejo, envolvendo os consumidores em um véu de sofisticação e exclusividade. Nas passarelas e nas campanhas publicitárias, a moda é a protagonista, não as modelos. Esse é o mantra compartilhado por Claudia Schiffer e outros ícones do setor. A ausência de sorrisos reforça a preeminência dos produtos e a aura de exclusividade que permeia o universo das marcas de luxo.
Em um mercado onde a narrativa e o mistério são moedas de ouro, as marcas que dominam a arte do storytelling se destacam. Histórias autênticas, emocionais e relevantes, aliadas a uma estética cuidadosamente elaborada, transformam produtos em experiências desejáveis e memoráveis. Se sua marca almeja o status de ícone, abrace o poder do storytelling e da estratégia visual. Essas ferramentas não apenas capturam a atenção, mas também cultivam um desejo profundo e duradouro nos consumidores.
E você, mergulharia nesse universo de luxo e mistério? Compartilhe sua opinião e junte-se a nós na exploração contínua desse fascinante mundo das marcas de luxo.
O encanto das marcas de luxo: unindo o storytelling com o poder do mistério
Adentrar o mundo das marcas de luxo é ingressar em um universo onde a distinção é a norma e a exclusividade é a regra
POR BEATRIZ GERLACK
Em meio a essa aura de sofisticação, uma ferramenta se destaca como essencial: o storytelling, ou na tradução literal: a habilidade de contar histórias de forma cativante e envolvente. Essa técnica não apenas eleva marcas a um patamar icônico, mas também as transforma em experiências memoráveis, criando laços de lealdade e desejo com os consumidores.
Um exemplo luminoso dessa prática é a renomada Gucci. Ao entrelaçar sua rica história com as aspirações das gerações Millennials e Gen Z, a Gucci transcendeu as barreiras do tempo e da moda. Em 2021, o filme “A Casa Gucci” brilhou nas telas, reacendendo o fascínio em torno da marca. Suas estampas extravagantes, com cobras, abelhas e tigres, compõem o mítico jardim Gucci, simbolizando não apenas arte e nobreza, mas também a coragem e a aventura tão características de seus consumidores. E não podemos esquecer da colaboração marcante com Trevor Andrew, o visionário por trás do “Gucci Ghost”, uma fusão de criatividade que conquistou o coração dos jovens e ecoou no mundo digital.
Entretanto, há um enigma que paira sobre as campanhas publicitárias das marcas de luxo: a ausência de sorrisos. Remontando à era vitoriana, onde a seriedade e o distanciamento eram sinais de status, essa tradição persiste e influencia a estética da moda contemporânea. Cada sorriso em uma campanha pode depreciar o valor percebido do produto em até 3%, pois as marcas de luxo não vendem apenas mercadorias, mas um estilo de vida, uma experiência ímpar inacessível.
A expressão serena das modelos projeta uma aura de mistério e desejo, envolvendo os consumidores em um véu de sofisticação e exclusividade. Nas passarelas e nas campanhas publicitárias, a moda é a protagonista, não as modelos. Esse é o mantra compartilhado por Claudia Schiffer e outros ícones do setor. A ausência de sorrisos reforça a preeminência dos produtos e a aura de exclusividade que permeia o universo das marcas de luxo.
Em um mercado onde a narrativa e o mistério são moedas de ouro, as marcas que dominam a arte do storytelling se destacam. Histórias autênticas, emocionais e relevantes, aliadas a uma estética cuidadosamente elaborada, transformam produtos em experiências desejáveis e memoráveis. Se sua marca almeja o status de ícone, abrace o poder do storytelling e da estratégia visual. Essas ferramentas não apenas capturam a atenção, mas também cultivam um desejo profundo e duradouro nos consumidores.
E você, mergulharia nesse universo de luxo e mistério? Compartilhe sua opinião e junte-se a nós na exploração contínua desse fascinante mundo das marcas de luxo.
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