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Cultivo em fazendas verticais com mudas crescendo sob luzes artificiais em ambiente controlado.
Agronegócio

O que são as fazendas verticais que podem revolucionar a agricultura urbana

By Redação Zumm on 7 de outubro de 2024

Você já ouviu falar em fazendas verticais? Este é um conceito que parecia pertencer à ficção científica, mas tudo indica que já é uma realidade mundial

A ideia de fazendas verticais já não é mais ficção científica, afinal, ela vem ganhando espaço concreto nas grandes metrópoles, como solução para produzir alimentos localmente, com menos impactos ambientais.  

Já imaginou vários prédios dedicados ao cultivo de verduras e legumes em múltiplas camadas, onde luz, água, nutrientes e clima são controlados com precisão? Essa é a essência da agricultura vertical ou plantação vertical. 

Como funcionam as fazendas verticais? 

As fazendas verticais operam a partir da sobreposição de camadas de cultivo, aumentando a capacidade de produção por metro quadrado. Ao invés de ocupar grandes extensões de terra horizontalmente, elas “crescem para cima”, com cada andar ou módulo sendo uma superfície de cultivo. 

Para isso, utilizam-se técnicas como: 

  • Hidroponia: as plantas crescem em soluções nutritivas líquidas, sem necessidade de solo, recebendo diretamente os elementos essenciais. 
  • Aeroponia: as raízes ficam suspensas no ar e são periodicamente borrifadas com a solução nutritiva. Esse método melhora a oxigenação e o uso de água. 
  • Aquaponia: sistema híbrido que une piscicultura e cultivo vegetal; os dejetos dos peixes servem de nutrientes para as plantas, que por sua vez filtram e devolvem água limpa ao sistema. 
Agricultura vertical com vasos e mudas crescendo em estações controladas.

Além do sistema de cultivo, sensores, automação (monitoramento de umidade, temperatura, CO₂) e iluminação LED de precisão são componentes comuns. Em suma, todo o ambiente (do solo ao ar) é gerido para otimizar crescimento, evitar pragas e reduzir desperdícios.

Origem e cenário global da agricultura vertical 

A ideia de cultivo em camadas verticais começou a surgir nas últimas décadas em centros urbanos, como complemento à agricultura tradicional. Países com alta densidade populacional, escassez de terras agrícolas ou severas restrições climáticas veem nas fazendas verticais uma alternativa promissora. 

Em cidades como Singapura, Dubai e Tóquio já existem projetos comerciais em funcionamento. Na Europa, startups e centros de pesquisa transformaram prédios subutilizados em unidades produtivas. Nos EUA, fazendas verticais abastecem restaurantes e supermercados locais com produtos frescos. 

No Brasil, embora ainda em estágio inicial, já há laboratórios e protótipos em ambientes urbanos e centros de pesquisa. Algumas universidades e startups experimentam plantações verticais em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, principalmente para hortaliças e microverdes. 

Onde as fazendas verticais já existem no Brasil 

Alguns exemplos e tendências no Brasil: 

  • Instituições de pesquisa e universidades mantêm estufas verticais como experimento para hortaliças. 
  • Startups de agricultura indoor em capitais começaram a usar módulos verticais para fornecimento de alimentos frescos a restaurantes. 
  • Em edifícios comerciais, já se vê hortas verticais internas que servem como atrativo e valor de marketing sustentável. 

Esses projetos ainda são modestos comparados a outras regiões, mas sinalizam que o modelo cresce no país conforme a demanda por alimentos locais, frescos e de baixo impacto aumenta. 

Benefícios e desafios das fazendas verticais 

Vantagens 

Zoom em muda de planta crescendo em ambiente controlado de fazenda vertical.
  • Segurança alimentar e proximidade: Produzir dentro da cidade reduz o tempo entre a colheita e o consumo, diminuindo perdas e fornecendo alimentos frescos ao consumidor local. 
  • Uso otimizado de recursos: O consumo de água pode ser reduzido em até 90% em comparação à agricultura tradicional, graças à recirculação do sistema. A proteção contra intempéries e pragas também reduz o uso de agrotóxicos. 
  • Impacto ambiental menor: Menos transporte, menor emissão de gases, solo preservado e produção que pode ser descentralizada. 

Desafios 

  • Custo de implantação elevado: investir em sensores, automação, estruturas e tecnologia é dispendioso no início. 
  • Consumo energético: iluminação LED e climatização demandam energia elétrica. 
  • Complexidade técnica e manutenção: exige conhecimento especializado para operação constante. 
  • Escalabilidade: levar uma fazenda vertical para alta produção demanda superar gargalos logísticos e de capital. 

Contribuições para a segurança alimentar 

As fazendas verticais são uma alternativa para garantir alimentos em áreas urbanas densas, o que é extremamente importante quando se considera o crescimento populacional. Elas funcionam como sistemas locais de produção que ajudam a suprir hortaliças e vegetais frescos, especialmente nas regiões metropolitanas onde transportar alimentos de longe encarece e estraga antes da chegada. 

Além disso, distribuem riscos: em vez de depender de uma safra extensa em regiões agrícolas distantes, essas unidades locais permitem diversificar a produção e responder rapidamente a flutuações no mercado ou condições climáticas. 

Como começar sua própria fazenda vertical 

Para quem deseja entrar nesse universo, alguns passos iniciais recomendados: 

  • Escolher o tipo de cultivo e escala (hortaliças, microverdes, ervas). 
  • Selecionar método (hidroponia, aeroponia ou aquaponia). 
  • Projetar o fluxo vertical com módulos, caminhos de manutenção, fontes de luz. 
  • Integrar sensores, automação e sistema de controle climático. 
  • Validar modelo em escala piloto antes de expansão. 

As fazendas verticais ainda enfrentam desafios de custo e escala, mas já provaram seu potencial para transformar a forma como produzimos e consumimos alimentos. Em quanto tempo você acredita que veremos fazendas verticais como parte do dia a dia das nossas metrópoles?

agricultura urbanafazendas verticaissoluções
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