Confundir o significado das palavras necessariamente leva a ver a realidade de uma forma distorcida
Parece haver, atualmente, uma confusão entre o sentido das palavras “obrigatório” e “forçado”. O uso do cinto de segurança é obrigatório, mas não é forçado. Ninguém é amarrado ao cinto à força, mas é punido se não o usar. Estar sóbrio para poder dirigir é obrigatório, mas ninguém é forçado a não beber. Parar no sinal vermelho é obrigatório, mas ninguém é amarrado até o sinal ficar verde.
Todas essas medidas restringem as liberdades individuais? Sem dúvida. Por que, ainda assim, são adotadas se liberdades individuais são um valor tão precioso? Porque elas melhoram a vida da sociedade, estimulando que pessoas não tomem decisões que colocariam a vida de outros em risco.
Vacinação contra Covid-19 ou qualquer outra doença deveria ser forçada? Alguém deveria ser levado à força para ser vacinado? Claro que não! Vacinação deveria ser obrigatória? Acredito que sim.
Sem a vacinação de todos não erradicamos as doenças. Sem erradicá-las, vírus continuam sendo transmitidos e sofrendo mutações. Dependendo de como são essas mudanças, mesmo quem se vacinou pode ser colocado em risco.
Da mesma forma que ninguém deve ser forçado a tomar vacina, não é justo expor quem optou por se proteger e proteger a sociedade a riscos causados por quem preferiu não fazer isso. Você pode beber, mas se beber não deve dirigir. Da mesma forma, você pode optar por não se vacinar, mas, nesse caso, não deveria circular e transmitir a doença.
Palavras de especialistas
“Ricardo, mas no caso da vacina contra Covid-19, ela não é confiável, não houve tempo para testá-la”
Eu tinha esta mesma preocupação até conversar com vários especialistas do setor que me explicaram que, dessa vez, pelo esforço concentrado que foi feito, mais gente foi testada em muito menos tempo e a quantidade de pessoas testadas é o parâmetro mais importante.
Outro ponto é que, mesmo se as vacinas não fossem ou não forem ideais, o que representa mais risco: as vacinas ou a doença? Talvez as mais de 1,6 milhão de mortes de Covid-19 no mundo só nos últimos nove meses possa dar uma pista já que é muito mais que o total de pessoas que morreram tomando todas as vacinas já inventadas pela humanidade, desde que elas surgiram no século XVIII.
Palavras, significados, escolhas e consequências na vacinação
Confundir o significado das palavras necessariamente leva a ver a realidade de uma forma distorcida
Parece haver, atualmente, uma confusão entre o sentido das palavras “obrigatório” e “forçado”. O uso do cinto de segurança é obrigatório, mas não é forçado. Ninguém é amarrado ao cinto à força, mas é punido se não o usar. Estar sóbrio para poder dirigir é obrigatório, mas ninguém é forçado a não beber. Parar no sinal vermelho é obrigatório, mas ninguém é amarrado até o sinal ficar verde.
Todas essas medidas restringem as liberdades individuais? Sem dúvida. Por que, ainda assim, são adotadas se liberdades individuais são um valor tão precioso? Porque elas melhoram a vida da sociedade, estimulando que pessoas não tomem decisões que colocariam a vida de outros em risco.
Vacinação contra Covid-19 ou qualquer outra doença deveria ser forçada? Alguém deveria ser levado à força para ser vacinado? Claro que não! Vacinação deveria ser obrigatória? Acredito que sim.
Sem a vacinação de todos não erradicamos as doenças. Sem erradicá-las, vírus continuam sendo transmitidos e sofrendo mutações. Dependendo de como são essas mudanças, mesmo quem se vacinou pode ser colocado em risco.
Da mesma forma que ninguém deve ser forçado a tomar vacina, não é justo expor quem optou por se proteger e proteger a sociedade a riscos causados por quem preferiu não fazer isso. Você pode beber, mas se beber não deve dirigir. Da mesma forma, você pode optar por não se vacinar, mas, nesse caso, não deveria circular e transmitir a doença.
Palavras de especialistas
“Ricardo, mas no caso da vacina contra Covid-19, ela não é confiável, não houve tempo para testá-la”
Eu tinha esta mesma preocupação até conversar com vários especialistas do setor que me explicaram que, dessa vez, pelo esforço concentrado que foi feito, mais gente foi testada em muito menos tempo e a quantidade de pessoas testadas é o parâmetro mais importante.
Outro ponto é que, mesmo se as vacinas não fossem ou não forem ideais, o que representa mais risco: as vacinas ou a doença? Talvez as mais de 1,6 milhão de mortes de Covid-19 no mundo só nos últimos nove meses possa dar uma pista já que é muito mais que o total de pessoas que morreram tomando todas as vacinas já inventadas pela humanidade, desde que elas surgiram no século XVIII.
Ricardo Amorim
Economista, apresentador e palestrante
Linkedin: ricardoamorimricam
Instagram: @ricamorim
www.ricamconsultoria.com.br
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