Pequenas oscilações da taxa de juros têm grande impacto em financiamentos de longo prazo
Por Ricardo Amorim*
Imagine comprar seu sonhado apartamento. Você determina quanto pode dar de entrada e financia o restante. Digamos que R$200 mil, por 30 anos. Quanto ficará sua prestação mensal? Depende muito da taxa de juros.
Com uma taxa de juros de 12%, a prestação é de pouco mais de R$2.556. Na medida em que os juros caem, a prestação também cai, chegando a R$1.722, com juros de 7%. Pequenas oscilações da taxa de juros têm grande impacto em financiamentos de longo prazo.
Para conseguir um financiamento com uma prestação de R$2.556, uma família precisa ganhar pelo menos R$8.520 por mês. Ganhando menos que isso, o banco recusa o financiamento porque a família teria dificuldades de pagá-lo.
Com a queda da prestação para R$1.722, a renda mínima necessária diminui para R$5.740; com a queda da renda mínima para conseguir o financiamento, o dobro de famílias pode, agora, comprar aquele apartamento.
Esse efeito não fortalece só o setor imobiliário, mas toda a economia. Operários, corretores e outros profissionais beneficiados pela expansão imobiliária agora têm mais renda. Isso gera um ciclo virtuoso: mais empregos, mais consumo e um impacto positivo na economia como um todo.
*Ricardo Amorim, economista mais influente do Brasil segundo a Forbes
Queda de juros vai impulsionar venda de imóveis e a economia
Pequenas oscilações da taxa de juros têm grande impacto em financiamentos de longo prazo
Por Ricardo Amorim*
Imagine comprar seu sonhado apartamento. Você determina quanto pode dar de entrada e financia o restante. Digamos que R$200 mil, por 30 anos. Quanto ficará sua prestação mensal? Depende muito da taxa de juros.
Com uma taxa de juros de 12%, a prestação é de pouco mais de R$2.556. Na medida em que os juros caem, a prestação também cai, chegando a R$1.722, com juros de 7%. Pequenas oscilações da taxa de juros têm grande impacto em financiamentos de longo prazo.
Para conseguir um financiamento com uma prestação de R$2.556, uma família precisa ganhar pelo menos R$8.520 por mês. Ganhando menos que isso, o banco recusa o financiamento porque a família teria dificuldades de pagá-lo.
Com a queda da prestação para R$1.722, a renda mínima necessária diminui para R$5.740; com a queda da renda mínima para conseguir o financiamento, o dobro de famílias pode, agora, comprar aquele apartamento.
Esse efeito não fortalece só o setor imobiliário, mas toda a economia. Operários, corretores e outros profissionais beneficiados pela expansão imobiliária agora têm mais renda. Isso gera um ciclo virtuoso: mais empregos, mais consumo e um impacto positivo na economia como um todo.
*Ricardo Amorim, economista mais influente do Brasil segundo a Forbes
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