Restaurantes projetam alta de até 30% no movimento durante a Agrishow

Rede hoteleira também já confirma 100% de ocupação nos cinco dias da maior feira de agronegócios da América Latina

Levantamento do SEHORB (Sindicato das Empresas de Hotelaria, Restaurantes, Bares e Similares do Nordeste Paulista) projeta uma alta média, entre 25% e 30%, no público que visitará os estabelecimentos do setor durante a Agrishow 2024. A maior feira de agronegócios da América Latina acontecerá de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

“Na Agrishow 2023, o crescimento médio de público em Restaurantes, Bares e Similares, em Ribeirão Preto, foi de 26%. Ano passado o evento recebeu 195 mil pessoas. Agora, em 2024, considerando a expectativa dos organizadores que é de receber 200 mil pessoas, ou seja, 5 mil a mais do que na última edição (além de 800 novas marcas participantes), o cenário torna-se ainda mais favorável. Vale lembrar que o Ribeirão Rodeo também ajuda a impulsionar o movimento”, analisa Izildo Souza, diretor do SEHORB.

Ainda de acordo com a entidade, que representa oficialmente o setor de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, nas regiões de Ribeirão Preto, Franca e Barretos, a rede hoteleira de Ribeirão terá 100% de ocupação nos dias de Agrishow, embora o movimento já tenha aumentado, mesmo em abril, nas semanas de montagem e preparo para a feira. Nas cidades do entorno, a taxa de ocupação hoteleira tende a ficar entre 90% e 100%, diminuindo conforme a distância em relação ao evento.

De 2023 para 2024

Para termos uma ideia mais abrangente do potencial cenário da Agrishow 2024, vamos a alguns indicadores da pesquisa CIET feita no ano passado. Na ocasião, o estudo revelou que a maioria dos visitantes da feira não mora em Ribeirão Preto (88,75%) e que uma parcela considerável do público aproveita atrações como gastronomia (45,34%), além de bares e vida noturna (18,63%). 

Em 2023, segundo o CIET, o gasto total médio por pessoa, no período da Agrishow, foi de R$2.901. Ainda 41,7% hospedaram-se em hotéis, 33,4% optaram pelo “bate e volta”, 12,2% alugaram imóveis por plataformas/aplicativos de hospedagem, 6,3% ficaram em casas de amigos ou parentes, e 4,9% optaram hostels ou albergues.