Teste molecular identifica o HPV de alto risco e garante acompanhamento precoce, aumentando a chance de cura
Ribeirão Preto é a 1ª cidade do estado de São Paulo a adotar o novo modelo nacional de rastreamento do câncer de colo de útero, uma das principais doenças que afetam a saúde da mulher. O exame, que substitui o tradicional Papanicolau, garante maior precisão na detecção de lesões e permite intervalos mais longos entre as coletas, reduzindo a necessidade de exames frequentes.
A expectativa é de que a nova tecnologia contribua não apenas para diagnósticos mais eficazes, mas também para a ampliação do acesso das mulheres ao rastreamento e consequente aumento da adesão às estratégias de prevenção, fortalecendo a rede de atenção básica e a saúde pública como um todo.
A medida começou a valer este mês, com testes sendo distribuídos gratuitamente pelo SUS para mulheres com idade entre 30 e 65 anos, faixa etária considerada prioritária para o rastreamento.
A médica e professora Silvana Quintana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP acredita que a escolha pela cidade “se deve à excelência do sistema de saúde local e à parceria com o Hospital das Clínicas da FMRP, além de laboratórios de ponta que podem contribuir para uma implementação rápida e segura”.
O exame inovador
A nova testagem é baseada em uma técnica avançada de biologia molecular, conhecida como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Segundo a especialista, o método permite identificar no organismo da mulher partículas do DNA do HPV, vírus que pode evoluir para o câncer de colo de útero.
“Será feita a coleta do material da região e, a partir dele, será possível verificar, pelo PCR, se o material genético do HPV está contaminando o trato genital da paciente”, explica.
A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) é a principal causa do câncer do colo de útero. No Brasil, muitos só são detectados em estágios avançados. “Com a introdução do PCR, conseguimos identificar se a mulher tem HPV de alto risco e, ao detectá-lo, a paciente é encaminhada imediatamente para um 2º exame, a colposcopia, na qual é possível visualizar a lesão”, explica Silvana.
Assim, que com a detecção de tumores precocemente pela biologia molecular, existe maior probabilidade de cura, monitorando principalmente mulheres que tenham o vírus e ainda não tenham a lesão.
Expansão nacional
A inserção do novo método no Brasil começa por um município em cada estado e será ampliada gradualmente na medida em que a substituição do exame for concluída.
A meta é que, até dezembro de 2026, o rastreio esteja disponível em toda a rede pública do país, beneficiando cerca de 7 milhões de mulheres de 25 a 64 anos por ano.
A professora da USP ressalta que, apesar da semelhança com a coleta tradicional, a capacitação dos profissionais é essencial. “A logística e a estrutura são diferentes, com novos equipamentos e tecnologia. Por isso, é fundamental que todo o sistema esteja preparado e organizado para a introdução segura deste método”, conclui.
Ribeirão é a 1ª cidade de SP com exame inovador para câncer de colo de útero
Teste molecular identifica o HPV de alto risco e garante acompanhamento precoce, aumentando a chance de cura
Ribeirão Preto é a 1ª cidade do estado de São Paulo a adotar o novo modelo nacional de rastreamento do câncer de colo de útero, uma das principais doenças que afetam a saúde da mulher. O exame, que substitui o tradicional Papanicolau, garante maior precisão na detecção de lesões e permite intervalos mais longos entre as coletas, reduzindo a necessidade de exames frequentes.
A expectativa é de que a nova tecnologia contribua não apenas para diagnósticos mais eficazes, mas também para a ampliação do acesso das mulheres ao rastreamento e consequente aumento da adesão às estratégias de prevenção, fortalecendo a rede de atenção básica e a saúde pública como um todo.
A medida começou a valer este mês, com testes sendo distribuídos gratuitamente pelo SUS para mulheres com idade entre 30 e 65 anos, faixa etária considerada prioritária para o rastreamento.
A médica e professora Silvana Quintana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP acredita que a escolha pela cidade “se deve à excelência do sistema de saúde local e à parceria com o Hospital das Clínicas da FMRP, além de laboratórios de ponta que podem contribuir para uma implementação rápida e segura”.
O exame inovador
A nova testagem é baseada em uma técnica avançada de biologia molecular, conhecida como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Segundo a especialista, o método permite identificar no organismo da mulher partículas do DNA do HPV, vírus que pode evoluir para o câncer de colo de útero.
“Será feita a coleta do material da região e, a partir dele, será possível verificar, pelo PCR, se o material genético do HPV está contaminando o trato genital da paciente”, explica.
A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) é a principal causa do câncer do colo de útero. No Brasil, muitos só são detectados em estágios avançados. “Com a introdução do PCR, conseguimos identificar se a mulher tem HPV de alto risco e, ao detectá-lo, a paciente é encaminhada imediatamente para um 2º exame, a colposcopia, na qual é possível visualizar a lesão”, explica Silvana.
Assim, que com a detecção de tumores precocemente pela biologia molecular, existe maior probabilidade de cura, monitorando principalmente mulheres que tenham o vírus e ainda não tenham a lesão.
Expansão nacional
A inserção do novo método no Brasil começa por um município em cada estado e será ampliada gradualmente na medida em que a substituição do exame for concluída.
A meta é que, até dezembro de 2026, o rastreio esteja disponível em toda a rede pública do país, beneficiando cerca de 7 milhões de mulheres de 25 a 64 anos por ano.
A professora da USP ressalta que, apesar da semelhança com a coleta tradicional, a capacitação dos profissionais é essencial. “A logística e a estrutura são diferentes, com novos equipamentos e tecnologia. Por isso, é fundamental que todo o sistema esteja preparado e organizado para a introdução segura deste método”, conclui.
* Com informações do Jornal da USP
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