Subseção da OAB em Ribeirão Preto terá usina de energia solar

Construção faz parte do projeto da Ordem paulista que prevê investimento total de R$ 12 milhões para energia sustentável

Avançando em seu projeto de transição energética, a OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) lançou quatro editais para a construção de usinas de geração de energia fotovoltaica, entre as quais uma será na subseção de Ribeirão Preto, com mais de 200 placas solares.

O projeto total prevê a instalação de 18 usinas até o final de 2025, o que possibilita a mudança da matriz energética nos mais de 500 pontos de atendimento da instituição (todas as Casas da Advocacia no estado) e uma economia de R$ 2,25 milhões ao ano. Os quatro novos editais representam cerca de 40% dos pontos de atendimento que serão beneficiados pelo projeto.

“Estimamos um custo de até R$ 12 milhões, com retorno em cinco anos. O investimento total do projeto é baixo se considerarmos os benefícios em médio prazo. Além da grande economia que será importante para que se possa investir em outras áreas e garantir mais benefícios à advocacia paulista, essa é uma medida fundamental para contribuirmos com a preservação do meio ambiente”, destaca o diretor-tesoureiro da OAB SP, Alexandre de Sá Domingues.

Produção de energia limpa

Com indicação de cinco localidades, o edital 04/2024 é direcionado para municípios atendidos pela concessionária CPFL Paulista: além de Ribeirão Preto, estão previstas as construções de usinas em Barretos, Monte Alto, Lençóis Paulista e Guaíra.

Neste edital, a OAB SP pretende gerar energia limpa para 115 pontos de atendimento de 79 subseções da Ordem Paulista, que consomem, em média, 56.000 kWh/mês. Para isso, deverão ser instaladas 217 placas de geração de energia fotovoltaica na OAB Ribeirão Preto, 141 na OAB Barretos, 116 na OAB Monte Alto, 286 na OAB Guairá e 124 na OAB Lençóis Paulista, que já possui 24 placas.

A OAB SP integra o Pacto Global das Nações Unidas, que é a maior iniciativa corporativa de sustentabilidade do mundo. Dessa forma, o projeto para geração de energia limpa faz parte de um dos pilares da atual gestão da Secional paulista, que reúne boas práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG).