Tecnologia touchless torna viável a manutenção de bebedouro de água em locais públicos, já que permite o uso sem que torneiras ou botões precisem ser tocados
Desde que o novo coronavírus apareceu, muitas medidas sanitárias de proteção entraram na nossa realidade diária: máscara, uso de álcool em gel, lavagem mais constante das mãos, distanciamento social e o fim do compartilhamento de determinados objetos, como os bebedouros de água em locais públicos – fazendo com que as pessoas deixassem de ter acesso fácil e constante a esse item de necessidade básica.
Você até pode estar pensando “mas os locais públicos estão fechados”. Nem todos! É o caso de hospitais e universidades nas quais alguns setores precisaram manter suas atividades presenciais. Foi diante dessas circunstâncias que um novo dispositivo surgiu e vem sendo testado na USP de Ribeirão Preto: um equipamento touchless, que dispensa o contato físico (o toque) para pegar água em copos e garrafas.
De acordo com Muriel Ornela, inventor do dispositivo e CEO da Beloar (que patenteou o equipamento com o nome de ÁguaàLaser), a ferramenta é eficaz para evitar a contaminação por diversos tipos de microrganismos, podendo ser considerada “anticovid” ou “anticoronavírus”.
“Nos antigos modelos de bebedouros de água utilizados pela USP, por exemplo, era necessário o contato manual para o acionamento da torneira. Essa ação não é recomendada visto que as mãos são um potencial meio de contaminação. Mas todo mundo precisa beber água todo dia e ficar com medo de encostar no bebedouro pode acabar inibindo as pessoas de a consumirem, o que, por sua vez, pode levar a problemas por conta da baixa hidratação diária. Dessa forma, o dispositivo trará mais tranquilidade para estudantes, colaboradores e visitantes e não apenas para evitar Covid-19”, explica.
Por enquanto, quatro dispositivos foram instalados na USP de Ribeirão Preto, em bebedouros da FEA-RP e da FORP. Eles passarão por uma fase de testes práticos para avaliação de equipe técnica da universidade e para que seja verificado se atenderão a demanda local.
Ainda segundo Ornela, outra vantagem do bebedouro acionado de forma touchless é a inclusão social, uma vez que pessoas com mobilidades manuais reduzidas também poderão se beneficiar.
“Idosos ou pessoas que sofreram algum acidente durante a vida, como um AVC, e perderam parte dos movimentos poderão se hidratar com muito mais facilidade, porque bastará aproximar o copo à frente do sensor, quase sem nenhum esforço manual, e a água sairá”, enfatiza o CEO.
Sendo assim, espaços públicos que precisam ser democráticos, como a universidade, atuarão, ao mesmo tempo, em duas frentes: responsabilidade social com proteção adicional contra vírus, bactérias e doenças; e inclusão social.
Bebedouro anticoronavírus
A ideia do dispositivo touchless para bebedouro surgiu realmente como resposta às novas exigências impostas pela pandemia. Mesmo que o mercado já contasse com dispositivos baseados em sensores infravermelho para acionar torneiras, existiam algumas limitações tecnológicas que foram superadas nesse novo equipamento, como a possibilidade de funcionar sob o sol.
“Depois de exaustivas tentativas, conseguimos chegar a uma variável em que o produto funciona em qualquer ambiente. Podemos dizer que, apesar de sermos uma empresa nacional e de pequeno porte, conseguimos superar a tecnologia de grandes indústrias nacionais e internacionais”, destaca, com orgulho, o inventor.
Inicialmente, ele pensou em criar um bebedouro já com a tecnologia acoplada. Contudo, como sairia mais caro para o consumidor, ele preferiu uma alternativa para ajudar aqueles que já possuem o principal componente do sistema. Assim, foram desenvolvidos três tipos de torneiras com sensor que se adaptam aos principais bebedouros do mercado: industrial, de pressão e acessível.
“Nosso produto é muito mais barato que qualquer bebedouro de sensor no mercado e ainda cumpre sua tarefa, que é transformar bebedouros comuns em touchless“, confirma Ornela.
Bebedouro ‘anticovid’ pode ser acionado sem nenhum contato
Tecnologia touchless torna viável a manutenção de bebedouro de água em locais públicos, já que permite o uso sem que torneiras ou botões precisem ser tocados
Desde que o novo coronavírus apareceu, muitas medidas sanitárias de proteção entraram na nossa realidade diária: máscara, uso de álcool em gel, lavagem mais constante das mãos, distanciamento social e o fim do compartilhamento de determinados objetos, como os bebedouros de água em locais públicos – fazendo com que as pessoas deixassem de ter acesso fácil e constante a esse item de necessidade básica.
Você até pode estar pensando “mas os locais públicos estão fechados”. Nem todos! É o caso de hospitais e universidades nas quais alguns setores precisaram manter suas atividades presenciais. Foi diante dessas circunstâncias que um novo dispositivo surgiu e vem sendo testado na USP de Ribeirão Preto: um equipamento touchless, que dispensa o contato físico (o toque) para pegar água em copos e garrafas.
De acordo com Muriel Ornela, inventor do dispositivo e CEO da Beloar (que patenteou o equipamento com o nome de ÁguaàLaser), a ferramenta é eficaz para evitar a contaminação por diversos tipos de microrganismos, podendo ser considerada “anticovid” ou “anticoronavírus”.
“Nos antigos modelos de bebedouros de água utilizados pela USP, por exemplo, era necessário o contato manual para o acionamento da torneira. Essa ação não é recomendada visto que as mãos são um potencial meio de contaminação. Mas todo mundo precisa beber água todo dia e ficar com medo de encostar no bebedouro pode acabar inibindo as pessoas de a consumirem, o que, por sua vez, pode levar a problemas por conta da baixa hidratação diária. Dessa forma, o dispositivo trará mais tranquilidade para estudantes, colaboradores e visitantes e não apenas para evitar Covid-19”, explica.
Por enquanto, quatro dispositivos foram instalados na USP de Ribeirão Preto, em bebedouros da FEA-RP e da FORP. Eles passarão por uma fase de testes práticos para avaliação de equipe técnica da universidade e para que seja verificado se atenderão a demanda local.
Ainda segundo Ornela, outra vantagem do bebedouro acionado de forma touchless é a inclusão social, uma vez que pessoas com mobilidades manuais reduzidas também poderão se beneficiar.
“Idosos ou pessoas que sofreram algum acidente durante a vida, como um AVC, e perderam parte dos movimentos poderão se hidratar com muito mais facilidade, porque bastará aproximar o copo à frente do sensor, quase sem nenhum esforço manual, e a água sairá”, enfatiza o CEO.
Sendo assim, espaços públicos que precisam ser democráticos, como a universidade, atuarão, ao mesmo tempo, em duas frentes: responsabilidade social com proteção adicional contra vírus, bactérias e doenças; e inclusão social.
Bebedouro anticoronavírus
A ideia do dispositivo touchless para bebedouro surgiu realmente como resposta às novas exigências impostas pela pandemia. Mesmo que o mercado já contasse com dispositivos baseados em sensores infravermelho para acionar torneiras, existiam algumas limitações tecnológicas que foram superadas nesse novo equipamento, como a possibilidade de funcionar sob o sol.
“Depois de exaustivas tentativas, conseguimos chegar a uma variável em que o produto funciona em qualquer ambiente. Podemos dizer que, apesar de sermos uma empresa nacional e de pequeno porte, conseguimos superar a tecnologia de grandes indústrias nacionais e internacionais”, destaca, com orgulho, o inventor.
Inicialmente, ele pensou em criar um bebedouro já com a tecnologia acoplada. Contudo, como sairia mais caro para o consumidor, ele preferiu uma alternativa para ajudar aqueles que já possuem o principal componente do sistema. Assim, foram desenvolvidos três tipos de torneiras com sensor que se adaptam aos principais bebedouros do mercado: industrial, de pressão e acessível.
“Nosso produto é muito mais barato que qualquer bebedouro de sensor no mercado e ainda cumpre sua tarefa, que é transformar bebedouros comuns em touchless“, confirma Ornela.
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