Oftalmologista pediátrica do Sistema Hapvida alerta os pais sobre a importância do teste do olhinho para detectar alterações oculares e exames periódicos
A recente divulgação de um problema de saúde envolvendo a filha do jornalista Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, trouxe um alerta aos pais em relação à saúde ocular das crianças, gerando dúvidas e preocupações, dentre elas sobre quando levá-los à primeira consulta com o oftalmologista.
Karina Shimizu, oftalmologista pediátrica do Sistema Hapvida, explica que os cuidados começam ainda na maternidade, onde todo recém-nascido é submetido ao teste do olhinho (teste do reflexo vermelho), sendo este o primeiro passo para a detecção de doenças oculares.
“O teste do olhinho é realizado, primeiramente, na maternidade, pelo pediatra. Mas, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que ele seja repetido de 6 em 6 meses com o oftalmologista até os 2 anos de idade”, orienta a médica. “A partir daí, é importante fazer exames completos, incluindo avaliação da refração e exame no fundo do olho”, completa.
Segundo ela, o teste do olhinho é fundamental para a detecção de muitas patologias oculares, incluindo catarata congênita; tumores intraoculares como o retinoblastoma; descolamento de retina; malformações oculares; além de altas ametropias, que são pacientes que nascem com altos graus e necessitam de correções.
Pais atentos
A oftalmologista pediátrica frisa que dentre as deficiências visuais em crianças, os erros refrativos – que seriam graus como a miopia, hipermetropia e astigmatismo – são as maiores causas. “Estes, sendo muito acentuados, se não corrigidos com óculos no momento certo, podem atrapalhar o desenvolvimento ideal da visão da criança”, afirma.
Por isso, Karina reforça que é muito importante os pais observarem o comportamento visual de seus filhos, seja ele bebê ou em idade escolar. “No caso do bebê, é preciso ficar atento se ele tem uma preferência de olhar, se olha muito de lado, se entorta a cabecinha para enxergar, se pega os objetos, se acompanha e reconhece as pessoas. Tudo isso são sinais que podem indicar uma dificuldade visual”, orienta.
Agora, no caso de uma criança em idade escolar, a médica diz que os pais precisam ficar atentos se ela se aproxima muito para querer enxergar as coisas, como a televisão ou aparelhos eletrônicos, por exemplo, e se está tendo alguma dificuldade no aprendizado na escola. Na identificação de qualquer anormalidade, a criança deve ser encaminhada para consulta com oftalmologista que aprofundará a investigação.
Saúde ocular: quando levar a criança ao oftalmologista?
Oftalmologista pediátrica do Sistema Hapvida alerta os pais sobre a importância do teste do olhinho para detectar alterações oculares e exames periódicos
A recente divulgação de um problema de saúde envolvendo a filha do jornalista Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, trouxe um alerta aos pais em relação à saúde ocular das crianças, gerando dúvidas e preocupações, dentre elas sobre quando levá-los à primeira consulta com o oftalmologista.
Karina Shimizu, oftalmologista pediátrica do Sistema Hapvida, explica que os cuidados começam ainda na maternidade, onde todo recém-nascido é submetido ao teste do olhinho (teste do reflexo vermelho), sendo este o primeiro passo para a detecção de doenças oculares.
“O teste do olhinho é realizado, primeiramente, na maternidade, pelo pediatra. Mas, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que ele seja repetido de 6 em 6 meses com o oftalmologista até os 2 anos de idade”, orienta a médica. “A partir daí, é importante fazer exames completos, incluindo avaliação da refração e exame no fundo do olho”, completa.
Segundo ela, o teste do olhinho é fundamental para a detecção de muitas patologias oculares, incluindo catarata congênita; tumores intraoculares como o retinoblastoma; descolamento de retina; malformações oculares; além de altas ametropias, que são pacientes que nascem com altos graus e necessitam de correções.
Pais atentos
A oftalmologista pediátrica frisa que dentre as deficiências visuais em crianças, os erros refrativos – que seriam graus como a miopia, hipermetropia e astigmatismo – são as maiores causas. “Estes, sendo muito acentuados, se não corrigidos com óculos no momento certo, podem atrapalhar o desenvolvimento ideal da visão da criança”, afirma.
Por isso, Karina reforça que é muito importante os pais observarem o comportamento visual de seus filhos, seja ele bebê ou em idade escolar. “No caso do bebê, é preciso ficar atento se ele tem uma preferência de olhar, se olha muito de lado, se entorta a cabecinha para enxergar, se pega os objetos, se acompanha e reconhece as pessoas. Tudo isso são sinais que podem indicar uma dificuldade visual”, orienta.
Agora, no caso de uma criança em idade escolar, a médica diz que os pais precisam ficar atentos se ela se aproxima muito para querer enxergar as coisas, como a televisão ou aparelhos eletrônicos, por exemplo, e se está tendo alguma dificuldade no aprendizado na escola. Na identificação de qualquer anormalidade, a criança deve ser encaminhada para consulta com oftalmologista que aprofundará a investigação.
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