Com olhar de vanguarda para seu berço gastronômico libanês, o chef Seme Rabeh desponta no cenário gourmet da cidade com receitas muito criativas
Com apenas 28 anos, ele já passou por grandes restaurantes mundiais e revolucionou um negócio de família. Seme Rabeh é descendente de libaneses e cidadão do mundo. Desde os 15 anos, vivia mergulhado na cozinha do Rabeh, marca de comida árabe criada pelo pai, Yussif Armedh Rabeh, há 22 anos atrás, quando a cultura deste tipo de cozinha na cidade era pouco disseminada.
“Meu pai é médico, mas decidiu se dedicar ao Rabeh. Abriu 3 unidades. Uma no Shopping Santa Úrsula, uma no NovoShopping e a outra no Ribeirão Shopping. Com 18 anos, eu já fazia faculdade de gastronomia, trabalhava meio período com ele e ainda fazia estágio a noite um restaurante de comida italiana”.
Duas décadas se passaram e a marca passou por uma renovação. Seme quis dar um toque atual para o tradicional negócio familiar e o trabalho foi além da cozinha. O chef chegou a trabalhar em um dos restaurantes da família e gerenciou o próprio negócio durante algum tempo. Mas, aos 21 anos, já sabia que lá havia um proposito ainda maior!
“Já não me vi mais satisfeito com o modelo fast-food e self-service. Acredito que a apresentação e o cuidado com o prato passaram a ser prioridade, tanto para quem faz, quanto para quem consome, principalmente após a pandemia. Decidi ir para São Paulo, fiz um mês de estágio no Tartar e Co e em seguida me mudei para a Europa. Essa foi a fase de um grande salto na minha carreira! Eu conheci a comida árabe contemporânea, trabalhei em Dublin. Cheguei a atuar no Shouk, uma casa que sempre concorria entre os 100 melhores restaurantes da Irlanda”.
No retorno ao Brasil, Seme já tinha bagagem de sobra e a criatividade que sempre foi muito aflorada, estava ainda mais latente. “Começamos no iFood, atualizamos as embalagens e a comunicação da marca Rabeh. Nesse perído, eu lancei minha primeira criação: a esfiha de carne com coalhada e compota de cebola. Foi aí que o meu nome começou a ganhar visibilidade na cena gastronômica nacional”
No menu do restaurante existe um forte apelo para pratos vegetarianos e veganos como o homus e shimeji, arroz de abóbora com especiarias e os pratos que levam legumes: eles são tratados como reis nos pratos assinados pelo chef!
Todo esse trabalho dá para ser visto pelos visitantes do salão intimista que abriga hoje o Rabeh. Com atmosfera convidativa de uma verdadeira casa árabe, o local está sempre lotado nos almoços e jantares. A esquina na Rua João Penteado se tornou um cantinho repleto de histórias, sabores únicos e um point gourmet para ficar de olho, já que daquelas panelas sempre podemos esperar novas surpresas!
Rabeh traz a cozinha árabe com toque cosmopolita para Ribeirão
Com olhar de vanguarda para seu berço gastronômico libanês, o chef Seme Rabeh desponta no cenário gourmet da cidade com receitas muito criativas
Com apenas 28 anos, ele já passou por grandes restaurantes mundiais e revolucionou um negócio de família. Seme Rabeh é descendente de libaneses e cidadão do mundo. Desde os 15 anos, vivia mergulhado na cozinha do Rabeh, marca de comida árabe criada pelo pai, Yussif Armedh Rabeh, há 22 anos atrás, quando a cultura deste tipo de cozinha na cidade era pouco disseminada.
“Meu pai é médico, mas decidiu se dedicar ao Rabeh. Abriu 3 unidades. Uma no Shopping Santa Úrsula, uma no NovoShopping e a outra no Ribeirão Shopping. Com 18 anos, eu já fazia faculdade de gastronomia, trabalhava meio período com ele e ainda fazia estágio a noite um restaurante de comida italiana”.
Duas décadas se passaram e a marca passou por uma renovação. Seme quis dar um toque atual para o tradicional negócio familiar e o trabalho foi além da cozinha. O chef chegou a trabalhar em um dos restaurantes da família e gerenciou o próprio negócio durante algum tempo. Mas, aos 21 anos, já sabia que lá havia um proposito ainda maior!
“Já não me vi mais satisfeito com o modelo fast-food e self-service. Acredito que a apresentação e o cuidado com o prato passaram a ser prioridade, tanto para quem faz, quanto para quem consome, principalmente após a pandemia. Decidi ir para São Paulo, fiz um mês de estágio no Tartar e Co e em seguida me mudei para a Europa. Essa foi a fase de um grande salto na minha carreira! Eu conheci a comida árabe contemporânea, trabalhei em Dublin. Cheguei a atuar no Shouk, uma casa que sempre concorria entre os 100 melhores restaurantes da Irlanda”.
No retorno ao Brasil, Seme já tinha bagagem de sobra e a criatividade que sempre foi muito aflorada, estava ainda mais latente. “Começamos no iFood, atualizamos as embalagens e a comunicação da marca Rabeh. Nesse perído, eu lancei minha primeira criação: a esfiha de carne com coalhada e compota de cebola. Foi aí que o meu nome começou a ganhar visibilidade na cena gastronômica nacional”
No menu do restaurante existe um forte apelo para pratos vegetarianos e veganos como o homus e shimeji, arroz de abóbora com especiarias e os pratos que levam legumes: eles são tratados como reis nos pratos assinados pelo chef!
Todo esse trabalho dá para ser visto pelos visitantes do salão intimista que abriga hoje o Rabeh. Com atmosfera convidativa de uma verdadeira casa árabe, o local está sempre lotado nos almoços e jantares. A esquina na Rua João Penteado se tornou um cantinho repleto de histórias, sabores únicos e um point gourmet para ficar de olho, já que daquelas panelas sempre podemos esperar novas surpresas!
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