Mudanças de culturas institucionais, aumento de testagens e incentivo à prevenção ajudaram para a melhoria dos índices nos dois casos
A humanização na saúde é um conceito construído por meio de mudanças de culturas institucionais, qualidade na promoção de atendimentos em saúde e práticas seguras. Medidas essas adotadas pela Prefeitura de Ribeirão Preto e que se destacaram no projeto “Saúde em Nossas Mãos”, do Ministério da Saúde.
Entre as 188 instituições envolvidas e participantes em todo o país, apenas 31 concluíram integralmente o programa, entre as quais o Santa Lydia, em Ribeirão, que demonstrou resultados expressivamente positivos: uma economia de R$ 364 milhões, estimando-se a prevenção de 6.191 infecções até setembro de 2023, salvando, assim, 2.353 vidas.
Para cada R$ 1 investido no programa, o hospital economizou R$ 8, graças à redução efetiva das infecções. “A significativa redução dos índices de infecções hospitalares é um marco excepcional. Estima-se que mais de 6 mil infecções foram evitadas até setembro de 2023. Esses números não são apenas estatísticas, são a manifestação concreta do compromisso incansável com a saúde e o bem-estar dos pacientes”, afirma Marcelo Carboneri, superintendente do Hospital Santa Lydia.
Realizado entre os anos de 2021 a 2023, a iniciativa ofereceu orientação aos profissionais que atuam nas UTIs sobre o uso de metodologias e ferramentas da qualidade, a fim de que fossem implementados novos processos de forma colaborativa e sustentável, diminuindo, dessa forma, os índices de infecções hospitalares e melhorando a segurança do paciente durante a permanência na UTI.
Queda na taxa de mortalidade
De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o número de óbitos de pessoas com Aids em Ribeirão Preto passou de 55 para 18 no período de 10 anos. Entre 2012 e 2021, dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de IST/AIDS mostram que essa foi a maior queda do índice em todo o estado.
No comparativo, a taxa caiu de 8,9 para 2,6 óbitos a cada 100 mil habitantes. No estado inteiro, a média da taxa de mortalidade em 2021 a cada 100 mil habitantes foi de 3,8 e ocorreram 1.719 óbitos relacionados à Aids.
*com informações da Prefeitura de Ribeirão Preto e do G1 Ribeirão
Ribeirão Preto se destaca na redução de infecções hospitalares e óbitos por Aids
Mudanças de culturas institucionais, aumento de testagens e incentivo à prevenção ajudaram para a melhoria dos índices nos dois casos
A humanização na saúde é um conceito construído por meio de mudanças de culturas institucionais, qualidade na promoção de atendimentos em saúde e práticas seguras. Medidas essas adotadas pela Prefeitura de Ribeirão Preto e que se destacaram no projeto “Saúde em Nossas Mãos”, do Ministério da Saúde.
Entre as 188 instituições envolvidas e participantes em todo o país, apenas 31 concluíram integralmente o programa, entre as quais o Santa Lydia, em Ribeirão, que demonstrou resultados expressivamente positivos: uma economia de R$ 364 milhões, estimando-se a prevenção de 6.191 infecções até setembro de 2023, salvando, assim, 2.353 vidas.
Para cada R$ 1 investido no programa, o hospital economizou R$ 8, graças à redução efetiva das infecções. “A significativa redução dos índices de infecções hospitalares é um marco excepcional. Estima-se que mais de 6 mil infecções foram evitadas até setembro de 2023. Esses números não são apenas estatísticas, são a manifestação concreta do compromisso incansável com a saúde e o bem-estar dos pacientes”, afirma Marcelo Carboneri, superintendente do Hospital Santa Lydia.
Realizado entre os anos de 2021 a 2023, a iniciativa ofereceu orientação aos profissionais que atuam nas UTIs sobre o uso de metodologias e ferramentas da qualidade, a fim de que fossem implementados novos processos de forma colaborativa e sustentável, diminuindo, dessa forma, os índices de infecções hospitalares e melhorando a segurança do paciente durante a permanência na UTI.
Queda na taxa de mortalidade
De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o número de óbitos de pessoas com Aids em Ribeirão Preto passou de 55 para 18 no período de 10 anos. Entre 2012 e 2021, dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de IST/AIDS mostram que essa foi a maior queda do índice em todo o estado.
No comparativo, a taxa caiu de 8,9 para 2,6 óbitos a cada 100 mil habitantes. No estado inteiro, a média da taxa de mortalidade em 2021 a cada 100 mil habitantes foi de 3,8 e ocorreram 1.719 óbitos relacionados à Aids.
*com informações da Prefeitura de Ribeirão Preto e do G1 Ribeirão
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