Em uma cidade onde passado e futuro caminham juntos, em perfeita sintonia, as construções modernas não competem com as antigas, elas dialogam
Por Maura Robusti*
Luxemburgo parece uma cidade encantada. O pequeno país da Europa Ocidental não é dos destinos mais procurados e talvez, exatamente por isso, preserve uma atmosfera quase secreta, de beleza discreta e surpreendente. Entre colinas, vinhedos e florestas, ele surge como uma grande linha do tempo.
Criado na Idade Média, carrega em cada esquina um fragmento da história europeia. Por castelos, pontes, passarelas e fortalezas, também há espaços para o novo. Os olhares se perdem entre os estilos, ora gótico, ora barroco, renascentista, medieval e, de repente, contemporâneo.
[fotos – 6]
O que mais me impressiona em Luxemburgo é essa harmonia. Uma cidade onde o passado e o futuro caminham juntos, em perfeita sintonia. As construções modernas não competem com as antigas, elas dialogam. Elevadores panorâmicos, passarelas suspensas e pontes conectam diferentes níveis da cidade, costurando séculos de história com traços de modernidade. Tudo parece feito para integrar.
Tudo ali parece cuidadosamente pensado. É como se cada pedra e traço contasse uma história. As Casamatas de Bock, o Palácio Grão-Ducal, a Catedral de Notre-Dame e a Ponte Adolfo são testemunhos da arquitetura que atravessou séculos sem perder a força. Luxemburgo se reinventa, abraçando o presente, mas sem abandonar suas origens.
[fotos – 6]
Na decoração, percebe-se o mesmo equilíbrio. Peças contemporâneas dividem espaço com influências clássicas europeias. Linhas retas, materiais nobres, tons neutros e texturas naturais. O resultado é um design que busca tanto beleza, quanto permanência.
E é nesse cenário que a arte também ganha força. O Museu de Arte Moderna de Luxemburgo é o símbolo máximo dessa união entre história e inovação. Projetado por Ieoh Ming Pei – o mesmo arquiteto responsável pela pirâmide do Louvre –, o museu foi construído sobre as ruínas do Forte Thungen, do século XVIII, sintetizando a alma luxemburguesa: respeitosa com o passado, ousada no presente.
[Fotos – 6]
A luz natural que atravessa o edifício cria um ambiente quase espiritual. O interior é limpo, leve, silencioso, valorizando o espaço e o olhar. Em suas galerias, obras de Andy Warhol, Julian Schnabel, Thomas Struth e Daniel Buren revelam a força da arte contemporânea em diálogo constante com o próprio prédio.
Essa capacidade de preservar e inovar ao mesmo tempo me encanta. Há um cuidado genuíno com o que já existe e um olhar ousado para o novo. As normas urbanas refletem essa consciência de uso responsável dos materiais, do impacto energético e da integração entre natureza e arquitetura.
Em Luxemburgo, tudo parece dialogar. As pedras contam o que o tempo já viveu, enquanto o vidro reflete o que ainda está por vir. É um país onde o passado e o futuro não disputam espaço, apenas caminham lado a lado, em silêncio e beleza. Luxemburgo é isso, design de vanguarda.
* Maura Robusti é diretora do Mundo Robusti, um dos maiores do segmento de móveis e decoração do interior do estado de São Paulo.
Luxemburgo harmoniza arte e história
Em uma cidade onde passado e futuro caminham juntos, em perfeita sintonia, as construções modernas não competem com as antigas, elas dialogam
Por Maura Robusti*
Luxemburgo parece uma cidade encantada. O pequeno país da Europa Ocidental não é dos destinos mais procurados e talvez, exatamente por isso, preserve uma atmosfera quase secreta, de beleza discreta e surpreendente. Entre colinas, vinhedos e florestas, ele surge como uma grande linha do tempo.
Criado na Idade Média, carrega em cada esquina um fragmento da história europeia. Por castelos, pontes, passarelas e fortalezas, também há espaços para o novo. Os olhares se perdem entre os estilos, ora gótico, ora barroco, renascentista, medieval e, de repente, contemporâneo.
[fotos – 6]
O que mais me impressiona em Luxemburgo é essa harmonia. Uma cidade onde o passado e o futuro caminham juntos, em perfeita sintonia. As construções modernas não competem com as antigas, elas dialogam. Elevadores panorâmicos, passarelas suspensas e pontes conectam diferentes níveis da cidade, costurando séculos de história com traços de modernidade. Tudo parece feito para integrar.
Tudo ali parece cuidadosamente pensado. É como se cada pedra e traço contasse uma história. As Casamatas de Bock, o Palácio Grão-Ducal, a Catedral de Notre-Dame e a Ponte Adolfo são testemunhos da arquitetura que atravessou séculos sem perder a força. Luxemburgo se reinventa, abraçando o presente, mas sem abandonar suas origens.
[fotos – 6]
Na decoração, percebe-se o mesmo equilíbrio. Peças contemporâneas dividem espaço com influências clássicas europeias. Linhas retas, materiais nobres, tons neutros e texturas naturais. O resultado é um design que busca tanto beleza, quanto permanência.
E é nesse cenário que a arte também ganha força. O Museu de Arte Moderna de Luxemburgo é o símbolo máximo dessa união entre história e inovação. Projetado por Ieoh Ming Pei – o mesmo arquiteto responsável pela pirâmide do Louvre –, o museu foi construído sobre as ruínas do Forte Thungen, do século XVIII, sintetizando a alma luxemburguesa: respeitosa com o passado, ousada no presente.
[Fotos – 6]
A luz natural que atravessa o edifício cria um ambiente quase espiritual. O interior é limpo, leve, silencioso, valorizando o espaço e o olhar. Em suas galerias, obras de Andy Warhol, Julian Schnabel, Thomas Struth e Daniel Buren revelam a força da arte contemporânea em diálogo constante com o próprio prédio.
Essa capacidade de preservar e inovar ao mesmo tempo me encanta. Há um cuidado genuíno com o que já existe e um olhar ousado para o novo. As normas urbanas refletem essa consciência de uso responsável dos materiais, do impacto energético e da integração entre natureza e arquitetura.
Em Luxemburgo, tudo parece dialogar. As pedras contam o que o tempo já viveu, enquanto o vidro reflete o que ainda está por vir. É um país onde o passado e o futuro não disputam espaço, apenas caminham lado a lado, em silêncio e beleza. Luxemburgo é isso, design de vanguarda.
* Maura Robusti é diretora do Mundo Robusti, um dos maiores do segmento de móveis e decoração do interior do estado de São Paulo.
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