Qual o segredo de um país com uma área equivalente a 1/6 a do estado de São Paulo, uma população menor do que a da cidade homônima, mas que é o mais inovador do mundo pela 11ª vez e tem mais ganhadores do Prêmio Nobel do que qualquer outro proporcionalmente ao tamanho da população? Com esta pergunta na cabeça, fui à Suíça a convite do Turismo Suíça e o Switzerland Global Enterprise.
A Suíça atrai os melhores cérebros do mundo. Ela é a porta de entrada perfeita para testar e desenvolver produtos para o maior mercado de consumo global: a Europa. Com quatro idiomas e culturas distintas em seu pequeno território, ela é um campo de provas perfeito para produtos e serviços. Quem tem sucesso lá está pronto para ter sucesso em todo o mundo. Além disso, ela tem previsibilidade jurídica, estabilidade econômica e reguladores que fomentam negócios e o desenvolvimento. Sua democracia participativa amadureceu muito o nível da discussão econômica no país. Com isso, os suíços sabem que não há desenvolvimento que se sustente sem um sistema que estimule a inovação.
Recentemente, os suíços rejeitaram um projeto que aumentaria suas férias em uma semana e outro que reduziria a sua carga horária diária de trabalho em duas horas. Por quê? Porque sabem que uma redução da carga de trabalho aumentaria os custos de produção, o que acabaria diminuindo o número de empregos e os salários. Com este grau de maturidade de decisão, criar as condições para se tornar a nação mais inovadora de todo o mundo passou a ser um passo natural. E o sucesso do país em inovar explica porque ele tem uma renda per capita oito vezes maior do que a brasileira, e somente fica atrás de Luxemburgo, que tem menos de 600 mil habitantes.
Vi na prática e in loco, os resultados de tudo isso. Visitei, por exemplo, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), onde Einstein deu aulas. Lá, encontrei gente de todo o mundo desenvolvendo, apoiando e financiando projetos que vão da regeneração do sistema nervoso central ferido, a robôs voadores avançados e a replicação da percepção visual de seres humanos em robôs. Vi ainda projetos de robótica autônoma da Ascento Robotics e da ANYbotics para substituir pessoas em trabalhos perigosos e provei um “peito de frango” produzido pela Planted apenas com ingredientes vegetais.
Voltei ao Brasil com três grandes convicções:
1. As mudanças na nossa forma de viver, trabalhar e consumir serão maiores e mais rápidas do que a maioria imagina.
2. No Brasil, cada um de nós, cada empresa e o País como um todo têm de estar prontos imediatamente para essas transformações
3. Uma maior conexão com o ecossistema suíço de inovação pode ser um ótimo caminho para nós brasileiros, nossas empresas e nosso País acelerarmos a inovação.
O que a Suíça pode nos ensinar
Qual o segredo de um país com uma área equivalente a 1/6 a do estado de São Paulo, uma população menor do que a da cidade homônima, mas que é o mais inovador do mundo pela 11ª vez e tem mais ganhadores do Prêmio Nobel do que qualquer outro proporcionalmente ao tamanho da população? Com esta pergunta na cabeça, fui à Suíça a convite do Turismo Suíça e o Switzerland Global Enterprise.
A Suíça atrai os melhores cérebros do mundo. Ela é a porta de entrada perfeita para testar e desenvolver produtos para o maior mercado de consumo global: a Europa. Com quatro idiomas e culturas distintas em seu pequeno território, ela é um campo de provas perfeito para produtos e serviços. Quem tem sucesso lá está pronto para ter sucesso em todo o mundo. Além disso, ela tem previsibilidade jurídica, estabilidade econômica e reguladores que fomentam negócios e o desenvolvimento. Sua democracia participativa amadureceu muito o nível da discussão econômica no país. Com isso, os suíços sabem que não há desenvolvimento que se sustente sem um sistema que estimule a inovação.
Recentemente, os suíços rejeitaram um projeto que aumentaria suas férias em uma semana e outro que reduziria a sua carga horária diária de trabalho em duas horas. Por quê? Porque sabem que uma redução da carga de trabalho aumentaria os custos de produção, o que acabaria diminuindo o número de empregos e os salários. Com este grau de maturidade de decisão, criar as condições para se tornar a nação mais inovadora de todo o mundo passou a ser um passo natural. E o sucesso do país em inovar explica porque ele tem uma renda per capita oito vezes maior do que a brasileira, e somente fica atrás de Luxemburgo, que tem menos de 600 mil habitantes.
Vi na prática e in loco, os resultados de tudo isso. Visitei, por exemplo, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), onde Einstein deu aulas. Lá, encontrei gente de todo o mundo desenvolvendo, apoiando e financiando projetos que vão da regeneração do sistema nervoso central ferido, a robôs voadores avançados e a replicação da percepção visual de seres humanos em robôs. Vi ainda projetos de robótica autônoma da Ascento Robotics e da ANYbotics para substituir pessoas em trabalhos perigosos e provei um “peito de frango” produzido pela Planted apenas com ingredientes vegetais.
Voltei ao Brasil com três grandes convicções:
1. As mudanças na nossa forma de viver, trabalhar e consumir serão maiores e mais rápidas do que a maioria imagina.
2. No Brasil, cada um de nós, cada empresa e o País como um todo têm de estar prontos imediatamente para essas transformações
3. Uma maior conexão com o ecossistema suíço de inovação pode ser um ótimo caminho para nós brasileiros, nossas empresas e nosso País acelerarmos a inovação.
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