O medicamento é um anticorpo produzido em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus
A Anvisa aprovou esta semana o uso emergencial, em caráter experimental, do medicamento Sotrovimabe, para tratamento da Covid-19. Ele é o 5º medicamento autorizado no Brasil para esse fim e o 4º em uso emergencial.
O Sotrovimabe é um anticorpo monoclonal feito em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus. Ele atua contra a proteína spike do Sars-CoV-2 e é projetado para bloquear a ligação do vírus e a sua entrada nas células humanas.
A biotecnologia farmacêutica cria ainda uma barreira para a seleção de variantes resistentes, a exemplo da Delta. “O VIR-7831 (Sotrovimabe), aprovado pela Anvisa, tem o potencial de colaborar para evitar um colapso na saúde pública e privada no Brasil, diante da nova onda da doença, salvando muitas vidas e melhorando a recuperação desses pacientes logo no início dos seus sintomas”, destaca Leandro Agati, sócio-fundador e CEO da Science Valley, empresa brasileira que conduziu parte da pesquisa clínica global do novo medicamento.
Ele é indicado para o tratamento de Covid-19 leve a moderada em pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais (e que pesem pelo menos 40kg) e que estão em risco de progressão para o estágio grave da doença. Seu uso é restrito a hospitais e não pode ser vendido em farmácias e drogarias.
“Embora exista uma corrida para a busca da vacina, é necessário lembrar que os pacientes de Covid-19 continuarão sendo tratados; daí a importância de continuar aperfeiçoando as abordagens terapêuticas, com o objetivo de reduzir ao máximo a mortalidade e riscos provocados pela doença”, explica Agati.
Variante Delta exige cuidados
Já presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, a variante Delta do coronavírus é 40% mais transmissível que as outras cepas, de acordo com estudos divulgados pelo governo britânico. Outros levantamentos alertam que ela pode gerar uma carga viral 1.260 vezes maior que o coronavírus original.
Por outro lado, no quesito sintomas, a Delta pode ser mais discreta: muitas vezes, ela parece um resfriado – não ocorre a perda de olfato e paladar como com as variantes Alfa, Beta e Gama.
Para uso emergencial, Anvisa aprova 5º remédio contra Covid-19
O medicamento é um anticorpo produzido em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus
A Anvisa aprovou esta semana o uso emergencial, em caráter experimental, do medicamento Sotrovimabe, para tratamento da Covid-19. Ele é o 5º medicamento autorizado no Brasil para esse fim e o 4º em uso emergencial.
O Sotrovimabe é um anticorpo monoclonal feito em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus. Ele atua contra a proteína spike do Sars-CoV-2 e é projetado para bloquear a ligação do vírus e a sua entrada nas células humanas.
A biotecnologia farmacêutica cria ainda uma barreira para a seleção de variantes resistentes, a exemplo da Delta. “O VIR-7831 (Sotrovimabe), aprovado pela Anvisa, tem o potencial de colaborar para evitar um colapso na saúde pública e privada no Brasil, diante da nova onda da doença, salvando muitas vidas e melhorando a recuperação desses pacientes logo no início dos seus sintomas”, destaca Leandro Agati, sócio-fundador e CEO da Science Valley, empresa brasileira que conduziu parte da pesquisa clínica global do novo medicamento.
Ele é indicado para o tratamento de Covid-19 leve a moderada em pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais (e que pesem pelo menos 40kg) e que estão em risco de progressão para o estágio grave da doença. Seu uso é restrito a hospitais e não pode ser vendido em farmácias e drogarias.
“Embora exista uma corrida para a busca da vacina, é necessário lembrar que os pacientes de Covid-19 continuarão sendo tratados; daí a importância de continuar aperfeiçoando as abordagens terapêuticas, com o objetivo de reduzir ao máximo a mortalidade e riscos provocados pela doença”, explica Agati.
Variante Delta exige cuidados
Já presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, a variante Delta do coronavírus é 40% mais transmissível que as outras cepas, de acordo com estudos divulgados pelo governo britânico. Outros levantamentos alertam que ela pode gerar uma carga viral 1.260 vezes maior que o coronavírus original.
Por outro lado, no quesito sintomas, a Delta pode ser mais discreta: muitas vezes, ela parece um resfriado – não ocorre a perda de olfato e paladar como com as variantes Alfa, Beta e Gama.
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